Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Robôs cirurgiões iniciam guerra de mercado

Por| 10 de Julho de 2017 às 07h02

Link copiado!

Robôs cirurgiões iniciam guerra de mercado
Robôs cirurgiões iniciam guerra de mercado

O avanço dos robôs pode estar prestes a mudar os resultados de cirurgias complexas de joelho. De acordo com empresas como a Stryker, dos Estados Unidos, e a britânica Smith & Nephew, o uso das máquinas nas operações promete traumas menores e recuperações mais rápidas para os pacientes.

Apesar de ainda ser necessária a realização de testes em estudos clínicos definitivos, os resultados já têm sido impressionantes. Segundo Fares Haddad, um cirurgião consultor nos hospitais da University College de Londres, os novos robôs são capazes de atuar com muito mais precisão. No entanto, ele explica que os planos de saúde ainda precisam ter dados certos para acatarem o investimento, que pode chegar a US$ 1 milhão dólares por máquina.

"A principal razão para usar um sistema robótico é melhorar a precisão e ser capaz de atingir muito precisamente um alvo que varia de paciente para paciente", explicou o especialista. "Isso é particularmente útil nos joelhos porque eles são mais problemáticos (que os quadris) e há muitos pacientes que não estão tão satisfeitos quanto gostariam com suas próteses de joelho", completou.

No mercado, empresas como a Intuitive Surgical, pioneira das cirurgias robóticas em hospitais, já têm concorrentes. A Stryker, por exemplo, está trabalhando com o seu braço robótico Mako, que determina o melhor posicionamento para o corte do osso. Além disso, a Smith & Nephew lançou um produto batizado como Navio, que faz substituições completas de joelho nos Estados Unidos.

Continua após a publicidade

Para se ter dimensão de como a concorrência está pesada, ambas as empresas têm a expectativa de ingressar no grupo de referência de cirurgias ortopédicas, com o objetivo de fazer com que seus robôs as auxiliem a captar uma parcela maior do mercado ao lado das gigantes.

Fonte: G1