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Hotel japonês "demite" mais de 200 robôs de sua equipe

Por| 15 de Janeiro de 2019 às 19h15

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Hotel japonês "demite" mais de 200 robôs de sua equipe
Hotel japonês "demite" mais de 200 robôs de sua equipe

O Henn-na (nome que significa, literalmente, “estranho”), um dos mais icônicos hotéis do Japão e conhecido mundialmente por ser um hotel totalmente gerenciado por robôs, está desativando 243 das máquinas utilizadas para atender seus clientes, provando que o ramo hoteleiro é tão difícil para os robôs quanto para os humanos.

Funcionando desde 2015, o hotel ficou famoso por “contratar” diversos robôs bizarros para atender seus clientes (por exemplo, o recepcionista do hotel é um velociraptor animatrônico), mas nem todos eles eram exatamente úteis, e diversos hóspedes sentiam que os robôs mais atrapalhavam do que ajudavam na experiência de estadia.

A maioria dos problemas envolvem a tecnologia usada nos robôs, avançada para a época que o hotel foi inaugurado mas que, hoje, já está bastante defasada. Por exemplo a Churi, um robô assistente que existe em cada um dos quartos do hotel, ainda que tenha sido uma tecnologia de ponta em 2015, hoje já é menos responsiva do que qualquer assistente virtual existente em qualquer smartphone. Por exemplo, apesar de conseguir mexer com o termostato do quarto e responder a perguntas básicas, Churi não conseguia informar os hóspedes sobre informações das redondezas do hotel, como se existiam bares, restaurante ou outros locais de lazer na região. Além disso, também era comum a assistente acordar os hóspedes durante toda a madrugada por confundir roncos com uma pergunta que ela não conseguiu entender, acordando aqueles de sono mais leve ao pedir que a pergunta fosse repetida.

O velociraptor da recepção também era outro que vivia gerando problemas para o hotel, já que, por não possuir um módulo de tradução, ele não conseguia atender clientes que não falassem japonês, o que obrigava o gerente a ir até a recepção atender os novos hóspedes. Já robôs mais móveis, como os usados para carregar as malas dos hóspedes, viviam quebrando durante o exercício de sua função, obrigando o hotel a ter altos gastos de manutenção.

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Apesar disso, a gerência do Henn-na já afirmou que não irá abandonar a ideia de ter um hotel totalmente automatizado, mas apenas irá tomar um outro rumo nesse sentido, abandonando a escolha de robôs pela bizarrice e introduzindo ao hotel novas tecnologias que se destacam por sua qualidade, como o uso de trancas eletrônicas com reconhecimento facial nos quartos.

Fonte: Futurism