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Vivo apresenta receitas reduzidas no primeiro trimestre deste ano

Por| 06 de Maio de 2020 às 13h20

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Divulgação/Vivo
Divulgação/Vivo

A Telefônica / Vivo apresentou nesta terça-feira (06) os resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre deste ano. E a crise gerada pela COVID-19 acabou impactando os números da operadora, que indicou queda de 1,4% em sua receita líquida no período, registrando R$ 10,8 bilhões.

De forma geral, o lucro líquido da operadora teve queda de 14,1% em comparação ao mesmo período do ano passado (R$ 1,15 bilhão) - impostos e gastos com depreciação foram os causadores. O lado positivo foi que o Ebtida (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) obteve crescimento de 1,6%, registrando R$ 4,43 bilhões. Segundo a Vivo, isso ocorreu graças à ações que geraram eficiência de custos, fazendo com que a margem do Ebitda crescesse 1,2%, indo para 40,9%.

Acessos pós-pagos crescendo. Pré-pago em queda 

A divisão de negócios móveis registrou bons números entre os planos pós-pagos, com crescimento de 6,6% no primeiro trimestre de 2020, com 43,72 milhões de acessos, o que representa 58,5% da base. No entanto, os acessos pré-pagos tiveram movimento inverso, caindo 4,6% no período (31,02 milhões de acessos). Vale citar que essa tendência já vinha até mesmo antes da Covid-19, o que representa um amadurecimento nos hábitos de consumo do público. Mesmo diante desse cenário, a receita média no pré-pago teve alta de 1,5% (R$ 12,5), ante uma queda de 3,6% no pós-pago (R$ 51,3). Com isso, a receita média por usuário no trimestre teve diminuição de 1,7% (R$ 29).

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De forma geral, a operadora fechou os três primeiros meses do ano com 74,7 milhões de acessos moveis, uma alta de 1,7% e ganho de 0,8% no marketshare. Agora, a Vivo possui 33% de participação no mercado mobile.

Com isso, de forma geral, a receita líquida do segmento mobile apresentou uma pequena queda de 0,1% nesse primeiro tri, registrando R$ 7,07 bilhões. A Vivo informou que essa diminuição se deu, principalmente, pela diminuição das vendas de aparelhos, já que as lojas físicas da marca estão fechadas por causa da quarentena.

Fibra ótica cresce

Essa divisão apresentou uma queda mais acentuada no primeiro trimestre, com recuo de 14,3% no número de acessos (18,3 milhões), mas com alguns dados positivos.

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No setor de banda larga fixa, a divisão de fibra ótica cresceu 30,4%, com 2,65 milhões de acessos no período. Já as demais tecnologias de banda larga fixa tiveram queda de 8,7% (6,74 milhões de acesso).

Financeiramente, a receita consolidada dos negócios fixos da Vivo caiu 3,6%, registrando R$ 3,75 bilhões. As linhas de telefonia fixa e a TV paga foram os principais puxadores dessa queda, recuando 18,8% (R$1,15 bilhão) e 10,3% (R$ 423 milhões) respectivamente. A exceção ficou por conta da receita de IPTV, que teve alta de 29,3% (R$ 258 milhões).

Por fim, a divisão de dados corporativos e TICs teve/alta de 13,8%, com R$ 702 milhões em faturamento. A Vivo informou que os segmentos de FTTH, FTTC, IPTV, dados corporativos e TIC passaram a representar 54,6% do faturamento dos negócios fixos, contra 45,4% de outros negócios fixos.

Custos, investimentos e fluxo de caixa

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O primeiro trimestre da Vivo também registrou queda de 4,5% em seus custos operacionais(R$ 6,31bilhões). Isso se deu principalmente pela diminuição de 9,6% na despesa de comercialização de serviços (R$ 2 bilhões) e na queda de 16,8% no custo de mercadorias comercializadas (R$ 627 milhões). Além disso, a empresa conseguiu adiar o pagamento de taxas regulatórias, como a Fistel e a Condecine, o que ajudou em seu fluxo de caixa. Aliás, nesse último quesito a operadora registrou crescimento de 81,9% no período, acumulando R$ 2,12 bilhões. Se levarmos em conta a venda de ativos (como torres de telefonia), esse número cresce 131% (R$ 2,59 bilhões).

Por fim, a Vivo informou que fez investimentos na ordem R$ 1,64 bilhão nesse primeiro trimestre, uma queda de 2,8% no ano a ano. Isso representa 15,2% da receita operacional líquida. As redes de telefonia foram as que receberam maios aporte (R$ 1,38 bilhão - queda de 8,6%); em segundo lugar, temos os investimentos em sistemas de TI e novas tecnologias, cujo crescimento de aporte foi de21% (R$ 201 milhões). A área de produtos e serviços obteve R$ 63 milhões, um aumento de 278% em comparação ao ano anterior.