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Dona da Nextel Brasil tem prejuízo de US$ 9,9 milhões no segundo trimestre

Por| 11 de Agosto de 2016 às 19h00

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A NII Holdings, dona da Nextel Brasil, divulgou nesta quinta-feira (11) seus resultados financeiros referentes ao segundo trimestre deste ano. No período, a operadora registrou uma queda de 19,8% na receita em relação aos mesmos meses de 2015, com EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de US$ 24,2 milhões. O resultado é melhor do que o alcançado entre abril e junho do ano passado, quando a companhia registrou um prejuízo de R$ 78,8 milhões.

Ao final de junho, a operadora somou vendas totais de US$ 243,1 milhões. Para conseguir o feito, a empresa reduziu custos. O subsídio a smartphones praticamente acabou, representando custo de US$ 2,8 milhões, ante R$ 48,3 milhões um ano antes. As despesas administrativas também encolheram, de US$ 207,7 milhões, no segundo trimestre de 2015, para US$ 126 milhões agora.

A receita média por usuário (ARPU) caiu no período, de US$ 20 ano passado, para US$ 19 em 2016. Também diminuiu a base de usuários da empresa, que tinha 4,42 milhões de acessos em 2015, e registrou 3,84 milhões de assinantes ao final de junho. A maior perda aconteceu entre os usuários iDEN (serviço de rádio digital que fez a fama da companhia no passado), que antes representavam quase metade da base total e, agora, são cerca de um terço (1,12 milhão). Os assinantes 3G cresceram e somaram 2,7 milhões, ante 2,25 milhões um ano atrás.

Comparando os dados gerais com 2015, os números da NII Holdings são praticamente os mesmos. A receita caiu para US$ 249,2 milhões no segundo trimestre, ante US$ 320 milhões um ano antes. As despesas foram cortadas quase à metade, para US$ 278 milhões. E o prejuízo operacional foi de US$ 28,8 milhões, com EBITDA de US$ 14,6 milhões. O prejuízo líquido ficou em US$ 9,9 milhões – um ano antes, beneficiada pela venda de ativos, somou US$ 2 bilhões. O capital expenditure (CAPEX) no período foi de US$ 4 milhões.

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A empresa também obteve repactuação de acordos com bancos credores no Brasil, Banco do Brasil e Caixa para o pagamento da dívida, que é de cerca de US$ 1,15 bilhão. Além disso, a NII Holdings afirmou que o acordo de RAN Sharing feito com a Vivo, e já aprovado pela Anatel, vai reduzir custos com manutenção de equipamentos em áreas de baixa demanda. O contrato, válido por 10 anos, estipula que a Nextel pagará R$ 800 milhões à Telefônica Vivo, dos quais R$ 250 milhões serão pagos neste ano.

Fontes: TeleSíntese, Valor Econômico