YouTube não vai barrar conteúdo postado por políticos
Por Claudio Yuge | 25 de Setembro de 2019 às 21h40
O Facebook já havia postado em sua própria rede social que conteúdos vindos de figuras políticas (candidatos ou eleitos) não passarão pelas mesmas avaliações de publicação que o material convencional. Agora o YouTube afirma que também não vai aplicar filtros nos vídeos de políticos veiculados na plataforma.
Bem, no caso da companhia de Mark Zuckerberg, a intenção é manter transparente o que ela foi paga para rodar em publicidade política. Já no caso do streaming de vídeos da Google, a ideia é manter na íntegra o que essas pessoas com grande representatividade disseram publicamente. As duas gigantes se manifestaram durante o evento político e econômico The Atlantic Festival.
“Quando você tem um político que está fornecendo informações oficiais, é realmente importante que seus constituintes vejam, ou outros líderes globais vejam, que esse é um conteúdo que deixamos ali porque achamos importante que outras pessoas vejam”, disse a CEO Susan Wojcicki, ao Politico.
Questões sobre diretrizes aumentaram depois de Trump
Perguntas sobre políticos que violam as diretrizes das empresas aumentaram após a eleição do presidente Donald Trump, acusado de espalhar informações erradas ou incitar assédio no Twitter. O Facebook, o YouTube e o Twitter foram criticados por acadêmicos e jornalistas por não agirem mais contra figuras de alto nível que violam as regras da empresa.
O próprio YouTube ainda enfrenta críticas por não controlar direito o conteúdo questionável em sua plataforma. A empresa está trabalhando para reformular suas regras em torno do que é considerado conteúdo inadequado, e deve anunciar novas condições nos próximos meses.