Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Receita Federal monitora as redes sociais para evitar sonegação de imposto

Por| 07 de Março de 2016 às 17h23

Link copiado!

Receita Federal monitora as redes sociais para evitar sonegação de imposto
Receita Federal monitora as redes sociais para evitar sonegação de imposto
Tudo sobre Receita Federal

Os primeiros meses do ano reservam a milhões de brasileiros a tarefa nem sempre tão simples de declarar imposto de renda. É a hora de reunir documentos oferecidos por empregadores e pelos bancos nos quais você tem conta, mais aqueles recibos de gastos com saúde e edução ao longo de todo o último ano para entregar a um contador ou então preencher sozinho a ficha da declaração de imposto de renda. Mas é preciso ficar atento, pois, cada vez mais, a Receita Federal tem usado as redes sociais para monitorar possíveis incongruências entre o estilo de vida de um cidadão e a sua declaração.

Para o delegado adjunto do órgão no Espírito Santo, Ivo Pontes Schayde, isso não se trata de violação de privacidade, mas apenas do uso de uma ferramenta legal e aberta ao público capaz de oferecer muita informação sobre as pessoas.

“Não é uma questão de intimidade, mas uma questão de avaliação patrimonial e de disponibilidade financeira”, disse o delegado à reportagem da Gazeta Online. “Existem situações de pessoas que colocam fotos de muitas viagens, carros de luxo e outros bens que indicam que ela tem um patrimônio elevado. Mas quando olhamos a declaração dela, percebemos que existe uma divergência entre o salário informado e a vida social que tem.”

Ao ser notada alguma irregularidade, o contribuinte é convocado pela Receita Federal a fim de prestar esclarecimentos. Na melhor das hipóteses, as justificativas são aceitas e a pessoa é liberada; na pior delas, o cidadão pode ser autuado e multado. “E, dependendo da inconsistência, existe a possibilidade de identificação ainda de fraude, dolo ou simulação, que poderão ser representados ao Ministério Público, levanto até mesmo a pessoa a pegar de dois a cinco anos de reclusão”, esclarece o delegado.

Continua após a publicidade

Fonte: Gazeta Online