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Por semana, 1 milhão de mensagens pró-terrorismo são bloqueadas no Facebook

Por| 19 de Dezembro de 2015 às 12h00

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Por semana, 1 milhão de mensagens pró-terrorismo são bloqueadas no Facebook
Por semana, 1 milhão de mensagens pró-terrorismo são bloqueadas no Facebook
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O Facebook é a principal rede social do mundo, na qual qualquer pessoa pode criar sua conta e expor suas opiniões. Mas nem todas elas estão de acordo com a política da empresa. Segundo afirmou o responsável pela luta antiterrorismo da ONU, Jean-Paul Laborde, o Facebook bloqueia a cada semana 1 milhão de mensagens que promovem o terrorismo ou suas ideologias radicais.

Ao se deparar com uma mensagem desse tipo, a plataforma a bloqueia ou até mesmo suspende a conta do usuário. "Temos que aprender a nos movimentar pelas redes sociais na mesma velocidade ou mais rápido que as organizações terroristas", explicou Laborde na sede da ONU, após se reunir com representantes da rede social para abordar o paradoxo de proteger os cidadãos e, ao mesmo tempo, manter a privacidade na rede.

Para Laborde, este é o "grande desafio para as autoridades da lei, a sociedade civil e as companhias privadas". Para ele, é necessário "encontrar equilíbrio entre garantir as liberdades e a privacidade da rede, mas ao mesmo tempo é preciso proteger a vida de todos os cidadãos do mundo".

Segundo o responsável da ONU, é preciso que sejam criadas novas relações e conexões entre a sociedade civil, membros das Nações Unidas e empresas privadas como Google, Microsoft, Twitter ou Facebook. "Um dos campos nos quais devemos derrotar as organizações terroristas, como o Estado Islâmico, é o da internet e das redes sociais", acrescentou. Ele também revelou que o YouTube cancelou pelo menos 14 milhões de vídeos que promoviam o terrorismo nos últimos dois anos.

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Laborde anunciou "mais cooperação internacional e coordenação entre os membros das Nações Unidas, as autoridades da lei e o setor privado que controla a troca de informação na rede". Para ele, "as empresas privadas não querem ser vistas como ruins e estão fazendo muito por ajudar".

Fonte: UOL