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Mark Zuckerberg quer que você envie suas emoções pelo Facebook

Por| 01 de Julho de 2015 às 11h32

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Mark Zuckerberg quer que você envie suas emoções pelo Facebook
Mark Zuckerberg quer que você envie suas emoções pelo Facebook
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Mark Zuckerberg dirige, hoje, uma das maiores redes sociais do mundo, com bilhões de usuários se comunicando todos os dias. E, por meio da tecnologia, deseja expandir essa capacidade ainda mais. O sonho do fundador do Facebook, agora, é criar um sistema capaz de receber não apenas interações por vídeo, áudio ou texto, mas também por meio de interações sensoriais, que seriam capazes de transmitir emoções e até pensamentos.

Parece coisa de filme de ficção científica, mas não é. Com os avanços em inteligência artificial, por exemplo, a empresa deseja criar o que Zuckerberg chamou de “computadores melhores que os humanos”, capazes de utilizar os sentidos melhor do que nós mesmos e, com isso, ampliar as formas pelas quais os usuários podem se comunicar e transmitir o que estão sentindo. “Você seria capaz de pensar em algo e seus amigos, imediatamente, poderiam experimentar isso também”, disse.

As declarações visionárias apareceram em uma sessão de perguntas e respostas promovida pelo próprio Zuckerberg no Facebook. Com a presença de famosos e anônimos, as perguntas variaram desde questões como estas até a segurança das informações dentro da rede, passando pela importância de cuidar do corpo e de algumas das políticas mais polêmicas aplicadas pela rede nos últimos tempos.

Apesar de ter respondido algumas questões de cunho tecnológico, Zuckerberg declarou, desde o início que sua principal intenção era falar sobre pessoas. Segundo ele, o Facebook está desenvolvendo sistemas de inteligência artificial que sejam capazes de não apenas reconhecer objetos, cenas e pessoas – como já existem hoje – mas também o contexto por trás das imagens analisadas. Assim, afirma ele, cria-se uma plataforma muito mais integrada e focada naquilo que realmente importa.

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Para o CEO, esse é o primeiro passo para algo muito maior, que ainda está muito adiante. Respondendo a um cientista, o fundador do Facebook disse que espera ver, por meio da tecnologia, algumas perguntas fundamentais sendo respondidas:

  • O que vai permitir que a gente viva para sempre?
  • Como curar qualquer doença?
  • Como funciona o cérebro humano?
  • Como funciona a aprendizagem e de que forma podemos tornar os humanos capazes de aprender um milhão de vezes mais coisas?

Algumas destas respostas, para ele, se encontram no campo da comunicação. Com a velocidade de informação cada vez mais rápida e um volume de conteúdo que aumenta progressivamente a cada dia, é preciso investir em novas formas de entregar tais materiais de forma que eles possam ser absorvidos. Daí, por exemplo, vêm negócios como a compra da Oculus e o investimento em realidade virtual para tornar o processo algo muito mais imersivo e intuitivo.

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Inclusão

Essa expansão nos serviços, claro, esbarra em alguns temas polêmicos, e foi justamente em um destes que Mark Zuckerberg decidiu tocar. Na sessão de perguntas e respostas, ele falou sobre a política de “nome verdadeiro” que é imposta pelo Facebook, como uma maneira de impedir a criação de perfis falsos – principalmente aqueles que impersonem celebridades – ou “fakes” de usuários já existentes.

Essa norma, porém, causou problemas quando, no ano passado, drag queens e transgêneros tiveram seus perfis bloqueados, o que levou a empresa a rapidamente rever suas políticas. “Há uma confusão sobre o que a política significa: ’Nome real’ não significa ‘nome legal’”, explicou ele. “Seu nome real é aquele pelo qual você atende e seus amigos o chamam. Se você tem um apelido e quiser usá-lo no Facebook, deve ser capaz de fazer isso”.

A ideia, aqui, é que a exigência pelo uso de uma identificação real poderia se tornar um perigo para membros da comunidade LGBT justamente por expor suas identidades e, na pior das hipóteses, colocá-los na mira de homofóbicos e outros indivíduos violentos. Por isso mesmo, Zuckerberg disse estar trabalhando junto com sua equipe para encontrar formas mais adequadas de representação dentro da rede, um movimento que começou com a inclusão de uma gama variada de gêneros para composição do perfil.

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Por fim, Zuckerberg disse já ter feito “dinheiro demais” e que, por isso, decidiu fixar seu salário na empresa com o simbólico US$ 1, assim como tantos outros CEOs de empresas de tecnologia. Além disso, disse ainda fazer exercícios três vezes por semana e que gosta de malhar na companhia de seu cachorro.

Fontes: Mark Zuckerberg (Facebook), The Verge