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Mark Zuckerberg não vai depor em audiência global sobre desinformação

Por| 14 de Novembro de 2018 às 12h43

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Mark Zuckerberg recusou pela segunda vez o convite para comparecer a uma audiência internacional sobre desinformação, convocada por um órgão oficial do Reino Unido e apoiada por outros quatro países. A resposta oficial citou compromissos que impedem a viagem ao Velho Continente e foi citada como “desapontadora” por Damian Collins, diretor do Comitê de Cultura, Esporte e Mídia Digital do país, que fez duras críticas à atitude do fundador do Facebook.

Na visão dele, as recusas contínuas de Zuckerberg em comparecer à audiência ou entregar dados e evidências de manipulação na rede social fazem parecer que ele tem algo a esconder. Collins citou que o encontro, apoiado por países não apenas da Europa, mas também da América do Sul e Oceania, não tem precedentes, enquanto a negativa do CEO seria um sinal de descaso quanto à própria responsabilidade em casos de desinformação.

A primeira negativa de Zuckerberg veio ainda em outubro, quando a audiência era promovida em conjunto apenas pelo Reino Unido e Canadá. Com a recusa e como forma de aumentar a pressão sobre o CEO do Facebook, países como Argentina, Austrália e Irlanda se uniram à causa, enviando umas nova carta de convite ao fundador da rede social, que, agora, confirmou mais uma vez que não aparecerá no encontro.

Recentemente, Zuckerberg também se recusou a comparecer diante do parlamento do Reino Unido para falar, justamente, sobre privacidade, desinformação e o escândalo envolvendo a Cambridge Analytica. Segundo ele, em uma declaração que não caiu bem junto à imprensa local, um novo depoimento sobre o caso seria desnecessário uma vez que ele já compareceu diante do congresso dos EUA e também do parlamento da União Europeia.

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Em sua primeira negativa de comparecer na audiência conjunta, Zuckerberg já havia sido criticado por se recusar a falar diante de 170 milhões de usuários do Reino Unido e Canadá. Agora, aponta o grupo, esse número mais do que dobrou, mas Collins coloca dúvidas sobre os esforços do Facebook em se reconstruir diante da atual crise, uma vez que a transparência, para ele, não parece fazer parte desse trabalho.

O Facebook não se pronunciou oficialmente sobre o assunto, com a negativa tendo sido enviada diretamente aos responsáveis pelo comitê.

Fonte: CNET