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Facebook Watch: rede social começa expansão internacional do serviço

Por| 20 de Novembro de 2017 às 12h24

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Facebook Watch: rede social começa expansão internacional do serviço
Facebook Watch: rede social começa expansão internacional do serviço
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Após um lançamento discreto e, para muitos, decepcionante em agosto deste ano, nos Estados Unidos, o Facebook Watch está prestes a começar sua expansão internacional. A plataforma de vídeos, com foco em produções originais, deve chegar à Índia no primeiro trimestre do ano que vem.

A escolha do país não é coincidência. Enquanto os Estados Unidos são a terra-natal da companhia, a Índia é o país no qual ela tem seu maior número de usuários, com cerca de 241 milhões de pessoas utilizando a plataforma por lá. Só por aí, então, já dá para entender a escolha.

Outros fatores, entretanto, entram em jogo aqui. A Índia também é um dos líderes mundiais no consumo de vídeo por meio de smartphones, muito por conta do barateamento de conexões móveis. Além disso, ele é um dos países estrangeiros com maior quantidade de falantes do inglês, o que permite que o Facebook lance o Watch por lá realizando poucas adaptações em relação à sua contraparte americana.

Como aconteceu nos EUA, o serviço deve chegar à Índia de forma integrada ao aplicativo móvel do próprio Facebook, em uma aba dedicada. A ideia é dar um local específico para que os usuários descubram os shows originais, bem como produções de criadores renomados, seguindo suas páginas e acompanhando a agenda de lançamentos em uma interface específica para isso.

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Além disso, é claro, os vídeos aparecem em meio à linha do tempo de acordo com as preferências de cada um. A ideia do Watch, entretanto, é permitir que quem busca apenas o vídeo possa ter acesso a isso sem ter que ver outras publicações, utilizando um sistema de recomendações específico e recursos que permitem voltar a assistir de onde parou ou criação de listas de reprodução.

Com tudo isso, o Facebook espera atrair também a atenção dos criadores de conteúdo de outras plataformas, mais especificamente, o YouTube. Com políticas de anúncio que geram monetização e a promessa de um maior índice de “descoberta” por parte dos usuários, a companhia tem investido forte nessa proposta, apesar de os resultados, segundo apontam números não-oficiais, não terem correspondido as expectativas.

Quando contatado, entretanto, o Facebook não falou sobre o assunto. No passado, a empresa já disse que a ideia é, sim, liberar o Watch em todo o mundo, mas não deu datas ou previsões de quando isso iria acontecer. Quanto ao Brasil, inclusive, nenhuma informação até o momento.

Fonte: The Ken