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Facebook não vai permitir monetização de conteúdo violento ou pornográfico

Por| 13 de Setembro de 2017 às 13h13

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Facebook não vai permitir monetização de conteúdo violento ou pornográfico
Facebook não vai permitir monetização de conteúdo violento ou pornográfico
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O Facebook publicou nesta quarta-feira (13) um conjunto de regras que regularão sua oferta de monetização de vídeos na rede social. E, como já era de se esperar, conteúdos violentos, pornográficos, que façam apologia a drogas ou contenham discursos inflamatórios não poderão gerar rendimentos a seus autores.

São medidas semelhantes às existentes no YouTube, mas que na rede social, aparecem de forma mais drástica. Enquanto, no serviço do Google, alguns desses trabalhos recebem monetização limitada, no Facebook eles simplesmente não terão anúncios sendo exibidos, gerando zero dividendo para os criadores e não descontando valores dos anunciantes.

A lista completa de vídeos proibidos para monetização pela rede social traz os seguintes itens:

  • Violência: brigas, espancamentos e outros atos contra pessoas ou animais. Games violentos também entram nesse quesito, em forma de trailers, gameplays ou outros vídeos;
  • Conteúdo adulto: nudez e pornografia, além de vídeos sexualmente “sugestivos”;
  • Tragédias e conflitos: cenas reais de desastres, crimes ou guerras, com ou sem imagens de cadáveres ou feridos, mesmo que tenham propósito educacional ou de orientação;
  • Questões sociais: vídeos políticos com discursos inflamados, incendiários ou com mensagens de ódio contra grupos, religiões, etnias, raças, organizações e outros;
  • Uso indevido de personagens infantis: paródias, músicas e outros tipos de conteúdo que não sejam oficiais, das próprias marcas;
  • Atividades ilícitas: uso ou apologia a drogas, incluindo discussões sobre o assunto, serviços irregulares ou proibidos e atividades criminosas, além de jogos, filmes e outras peças de mídia que tenham sido banidas de acordo com leis locais;
  • Uso de álcool ou drogas: vídeos desse tipo também são vistos como apologia, com as restrições também se aplicando ao fumo;
  • Linguagem inapropriada: cenas de qualquer caráter que contenham palavrões ou discurso inflamado, além de mensagens ofensivas a indivíduos.
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É justamente para proteger os patrocinadores que, afirma o Facebook, as regras estão em vigor. Toda a análise de conteúdo hospedado será feita de maneira automática, com os anunciantes tendo uma noção exata de que tipo de conteúdo está aparecendo ao lado de suas marcas e qual a parcela de público que está tendo acesso a tudo isso. Aqueles que desejarem também poderão realizar alterações manuais nas métricas.

Além disso, entrarão em vigor medidas contra fraudes, de forma a detectar cliques inválidos e outros métodos que possam ser usados para aumentar, de maneira artificial, os lucros gerados a partir de um conteúdo. O mesmo vale para as métricas de acesso, que informarão aos anunciantes se as propagandas estão sendo exibidas da forma correta e efetivamente visualizadas.

A empresa também promete fechar o cerco quanto a conteúdos que infrinjam direitos autorais. A ideia é impedir a monetização de vídeos hospedados por terceiros, sejam estes trailers ou cenas oficiais de peças de entretenimento ou clipes virais publicados por criadores em outras plataformas e que sejam trazidos para o Facebook por páginas ou usuários comuns.

De acordo com a empresa, os criadores poderão manter rendimentos de até 55% do total gerado por um vídeo. Nos próximos meses, relatórios automáticos serão emitidos para os criadores de conteúdo, de forma que eles possam saber de que maneira os sistemas avaliaram suas páginas e como agir para adequar o conteúdo às regras. Essas métricas estarão sempre disponíveis para controle e acompanhamento.

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A ideia é que a plataforma de monetização entre em pleno funcionamento até o final do mês de outubro, com anúncios sendo exibidos tanto em vídeos quanto em textos do recurso Instant Articles.

Fonte: Facebook