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Eis os planos do Facebook para acabar com as notícias falsas na rede social

Por| 21 de Novembro de 2016 às 22h19

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Neste fim de semana, Mark Zuckerberg compartilhou, em seu perfil oficial do Facebook, seus planos para colocar um ponto final na disseminação de notícias falsas na rede social. A decisão foi tomada após várias acusações de que a plataforma teria influenciado os resultados das eleições presidenciais nos Estados Unidos e abriu escopo para diversas questões sobre várias outras notícias inverídicas que circulam nos EUA e no mundo.

O executivo revelou que o Facebook, antes, dependia apenas de seus usuários para determinar a veracidade de notícias, e que ainda acredita que as pessoas devem continuar compartilhando o que bem entenderem em seus perfis — claro, dentro dos termos da rede social e do bom senso; e sempre que possível.

No entanto, o CEO diz estar ciente de que certas informações não devem ser passadas para frente simplesmente por serem inventadas, não verossímeis, ou, em outras palavras, falsas. A fim de tentar determinar o que é certo e o que é errado e decidir manter a corrente de propagações e compartilhamentos na rede social, Mark propôs sete objetivos até que um novo algoritmo de detecção de mentiras esteja pronto para atuar:

1. Melhorar a detecção de informações verdadeiras e falsas;

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2. Facilitar para que os usuários relatem falsas notícias;

3. Ativar a verificação por terceiros;

4. Rotular histórias como falsas;

5. Exibir notícias com "selo de qualidade" no feed

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6. Banir anúncios com informações duvidosas

7. Trabalhar com jornalistas a fim de desenvolver melhores sistemas verificadores

Apesar de focar principalmente nestes objetivos, Zuckerberg não publicou um cronograma para implementação dos projetos. Como ele mesmo disse, "algumas destas ideias vão funcionar bem, outras não", escreveu. Mas, afirmou que a companhia está "empenhada para fazer tudo corretamente".

Com o crescimento exponencial da popularidade do Facebook como agregador de notícias para muitos usuários, é de se esperar que a plataforma construa um editorial voltado para regular a qualidade daquilo que é propagado pelos usuários. Não será uma tarefa fácil, mas certamente será algo bastante útil depois de implementado. Tomara que funcione.

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Fonte: USA Today