Deputado convoca reunião com gigantes para falar sobre tiroteio da Nova Zelândia
Por Se Hyeon Oh | 19 de Março de 2019 às 20h50
O recente ataque terrorista na Nova Zelândia chocou o mundo todo não somente pelo seu nível de brutalidade, como também pelo fato de o atirador ter usado o Facebook para transmitir, ao vivo, o ataque. O choque foi tão grande que o presidente do Comitê de Segurança Doméstica da Câmara dos EUA, o deputado Bennie G. Thompson, escreveu uma carta formal para executicos de empresas de tecnologias que têm plataformas sociais, como Facebook e Google, solicitando uma reunião que deverá acontecer no dia 27 de março, quando o deputado espera ouvir o que essas empresas têm a dizer sobre transmissões ao vivo e uploadas de vídeos do tipo em suas plataformas.
As cartas de Thompson foram enviadas a CEOs como o Mark Zuckerberg (Facebook), Susan Wojcicki (YouTube), Jack Dorsey (Twitter), e a Satya Nadella (Microsoft), e o deputado pede a prioridade na remoção do conteúdo terrorista e a criação de planos de contra medida em casos similares que possam ocorrer no futuro. No último domingo (17), por exemplo, a rede social de Zuckerberg afirmou que removeu quase 1,5 milhão de vídeos relacionados ao ataque, enquanto o YouTube disse que deletou um "volume sem precedentes" de conteúdo ligado ao caso.
Thompson diz que ficou “profundamente preocupado ao saber que um dos atiradores transmitiu esse ataque terrorista” em meios sociais como o Facebook, e, depois por saber que essa gravação acabou sendo compartilhado para outros sites, como o Twitter e YouTube.
Sobre esse caso, um porta-voz do Facebook confirmou que a empresa irá entrar em contato com o comitê em breve, mas não chegou a especificar uma data para a reunião.
Fonte: The Verge