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Novo app do LinkedIn prevê o que usuário precisa saber antes de ir a reuniões

Por| 10 de Julho de 2014 às 18h29

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Novo app do LinkedIn prevê o que usuário precisa saber antes de ir a reuniões
Novo app do LinkedIn prevê o que usuário precisa saber antes de ir a reuniões
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A rede social para profissionais LinkedIn parece mesmo estar disposta a assumir as cabeças do ranking liderado atualmente pelo Facebook e continua investindo pesado em novidades que podem se tornar para lá de úteis no dia a dia dos seus usuários.

Depois de fechar uma parceria com o Evernote para sincronizar os cartões de visita do seu público na maior plataforma de anotações do mundo e desbancar o Twitter do posto de segunda rede social mais usada do Brasil, agora o LinkedIn aposta em um novo app que promete prever o que as pessoas precisam saber antes de se meterem em uma reunião de negócios.

Intitulado "Connected", o app utiliza o que vem sendo chamado de "técnicas de computação antecipatória" para manter os usuários informados sobre o que eles devem saber sobre as pessoas que compõem sua rede de contatos no site. Além disso, o app é capaz de acessar sua agenda de reuniões no smartphone e coletar informações da sua lista de contatos para fornecer detalhes de quem estará presente nas suas próximas reuniões.

Ao site da Forbes, o diretor de produtos e relacionamentos do LinkedIn, David Burbacher, disse que a novidade "trabalha por você", não havendo necessidade de intervenção alguma. Como se não fosse suficiente, o app traz um conjunto de seis ferramentas, sendo a mais interessante delas uma capaz de definir quem realmente é importante na sua rede de contatos no site.

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A nova aposta do LinkedIn estimula a aproximação do usuário dos seus contatos profissionais, encorajando-o a ser mais proativo e participativo principalmente nas reuniões da empresa (Imagem: Reprodução/LinkedIn)

Vinodh Jayaram, diretor de engenheria da rede social, vai mais a fundo e explica que, para fazer com que tudo funcione, foi preciso desenvolver uma nova plataforma de aprendizado contextual chamada "Ropod". Segundo ele, a plataforma fica "nos bastidores, tentando aprender tudo a respeito dos membros" da rede do usuário para, por exemplo, prever o que pode acontecer nessa ou naquela reunião. "As previsões vão ficando mais certeiras com o passar do tempo e o app pode tornar o membro cada vez mais proativo", disse Jayaram.

Um dos grandes trunfos do Connected é fazer uso dos dados compartilhados por outros apps no dispositivo móvel do usuário. Com essa via de mão dupla de colaboração entre as soluções, a expectativa é que, com o tempo, o app aprenda tanto sobre o usuário quanto a Siri e o Google Now vêm aprendendo, por exemplo.

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Chamada "personalização implícita", a técnica consiste num programa sofisticado que está sempre alerta para aprender a forma como as pessoas classificam seus amigos. Por exemplo, o programa é capaz de cruzar as informações pessoais de um deles com a forma que vocês conversam para definir se ele é um amigo próximo ou o seu chefe e, a partir dai, definir a relevância dessa pessoa para sua rede.

Apesar de tudo parecer bastante interessante, há uma preocupação flagrante no que diz respeito à chamada "informação desnecessária", que pode acabar sobrecarregando os usuários a troco de nada. Sobre este tópico em específico, Brubacher diz que os desenvolvedores deram uma atenção especial ao caso. Vinodh, por outro lado, expôs o viés técnico da coisa e disse que os algoritmos foram ajeitados de maneira a levar em consideração pontos que eles chamam de "mais relevantes" para tornar toda a rede de contatos mais atraente e relevante. Se tudo funcionar como o previsto, então o conteúdo de "conhecidos" e pessoas cujo contato profissional é extremamente restrito deve ficar de fora do app.

Fora todas essas novidades, os dois funcionários do LinkedIn ainda deixaram no ar a possibilidade do app utilizar dados de geolocalização para, por exemplo, avisar quando um amigo ou potencial parceiro de negócios estiver por perto. Há também uma pequena chance do app transbordar os limites da rede social para profissionais e acabar colhendo informações em redes mais descontraídas, como o Twitter e o Facebook.

Perguntados sobre essa última possibilidade, os dois desconversaram: "nós nos importamos com o que os profissionais estão fazendo. Começamos pelas reuniões, agregando valor à coisa aqui".

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O Connected está disponível inicialmente apenas para os donos de aparelhos iOS, mas deve chegar em breve para dispositivos Android. Para baixá-lo gratuitamente, basta acessar a App Store ou clicar neste link.

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