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Xiaomi tem aumento de receitas no 3º trimestre, apesar da crise dos chips

Por| Editado por Wallace Moté | 25 de Novembro de 2021 às 07h46

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Divulgação/Xiaomi
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Nesta quarta-feira (24), a Xiaomi divulgou os resultados financeiros do 3º trimestre de 2021. Apesar da crise dos semicondutores que ainda assola o mercado, a marca chinesa teve um aumento de 8,2% nas receitas durante o período, atingindo 78,1 bilhões de yuans (cerca de R$ 68,4 bilhões).

Embora seja positivo, o resultado foi abaixo do esperado pela empresa. A taxa de vendas desacelerou nos últimos trimestres por conta da competição cada vez mais intensa com fabricantes rivais.

Com a maior parte da receita gerada a partir das vendas de dispositivos móveis, a Xiaomi viu a arrecadação do setor aumentar apenas 0,4%. Com isso, a empresa obteve 47,8 bilhões de yuans (R$ 41,8 bilhões) entre os meses de julho e setembro.

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Ademais, as remessas de smartphones caíram 5,8% ao ano durante o 3º trimestre de 2021. Citando a escassez global de semicondutores como causa da queda, a marca enviou 43,9 milhões de unidades para as lojas.

Planos da Xiaomi para 2022

Xiang Wang, Presidente da Xiaomi, expôs aos investidores que a marca está trabalhando duro para obter suprimentos para dispositivos 4G. O objetivo é conseguir atender a demanda dos mercados fora da China.

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“Mesmo com a grave situação, alcançamos um recorde de remessa nos primeiros três trimestres de 2021. Agora, estamos trabalhando em estreita colaboração com os fornecedores para obter o máximo de componentes possível”, declarou o executivo.

Ainda na conferência sobre os resultados financeiros, Wang disse acreditar que a escassez continuará durante o 1º semestre de 2022. No entanto, ele prevê que a marca vai manter um ritmo de crescimento muito alto no próximo ano.

“Infelizmente, teremos alguns desafios estruturais nos primeiros meses do próximo ano, mas a situação do fornecimento vai melhorar muito”, concluiu o executivo.

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Disputa pelo mercado chinês

Após a notável redução de investimentos da Huawei no mercado de smartphones, vítima das sanções dos EUA, a Xiaomi conquistou parte do público da concorrente. Entretanto, as rivais Oppo, Vivo Mobile e, mais recentemente, Honor também estão tentando garantir uma fatia do setor.

Um exemplo disso foi a Honor se tornando a 3ª maior fabricante de celulares do país asiático no 3º trimestre deste ano. Conforme os dados da Canalys, a ex-subsidiária da Huawei ficou consideravelmente à frente da Xiaomi no período.

Tentando se recuperar, a Xiaomi está dando respostas agressivas ao investir no varejo físico. Em outubro, a marca inaugurou a loja de número 10.000 na China e tem planos para triplicar essa soma nos próximos três anos.

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Fonte: TechRadar, Reuters