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Míssil russo danifica prédio da Samsung na Ucrânia

Por| Editado por Wallace Moté | 10 de Outubro de 2022 às 11h44

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Asia Times
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O conflito entre Rússia e Ucrânia tomou contornos ainda mais violentos ao longo dos últimos dias, e novas informações apontam que um prédio da Samsung foi danificado por uma explosão. Trata-se de um centro de pesquisa e desenvolvimento (R&D) localizado na cidade de Kiev, capital da Ucrânia.

Imagens feitas logo após a explosão foram divulgadas no Twitter, e mostram um pouco do estrago causado na região.

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De acordo com um comunicado oficial feito pela Samsung, danos foram causados à estrutura física da construção, mas sem vítimas entre os funcionários:

“Podemos confirmar que nenhum de nossos funcionários na Samsung Ucrânia foi machucado. Algumas janelas de escritórios foram danificadas por causa da explosão que aconteceu a 150 metros de distância. Permanecemos comprometidos a garantir a segurança de nossos funcionários, e continuaremos a monitorar a situação.”

Entende-se que este prédio é um dos maiores centros de R&D da Samsung na Europa, além de ser um dos pólos regionais da companhia. No mesmo local ainda estaria uma sede da empresa de energia DTEK, e também o consulado da Alemanha no 22º andar.

Samsung paralisou vendas na Rússia

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Logo após o início da invasão russa nos primeiros meses deste ano, a Samsung se uniu a outras empresas do mundo da tecnologia em resposta aos acontecimentos. Desde março, dispositivos da marca não são vendidos por lá, como celulares, semicondutores e mais.

Esta foi uma movimentação bastante relevante no mercado russo, já que a sul-coreana representava cerca de 30% das vendas de smartphones, por exemplo. Além disso, uma fábrica de televisores da companhia teve atividades suspensas na cidade de Kaluga, próxima a Moscou.

Notícias divulgadas nos últimos dias mostraram que a Samsung teria a intenção de retomar a venda de dispositivos eletrônicos na Rússia a partir de outubro. Porém, não é possível confirmar se as explosões recentes podem fazer com que a companhia repense a decisão — procurada por órgãos de imprensa internacionais, a empresa se recusou a fazer comentários.