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iPhone 7 vs Galaxy S8: quem leva a melhor?

Por| 31 de Março de 2017 às 16h32

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iPhone 7 vs Galaxy S8: quem leva a melhor?
iPhone 7 vs Galaxy S8: quem leva a melhor?

Tão logo foi anunciado, o Galaxy S8 passou a ser alvo de comparações, seja por parte dos fãs da Samsung ou por aqueles que têm a Maçã no lado esquerdo do peito. Embora há quem diga que a sul-coreana está muito mais interessada em competir com a Google do que com a Apple, a verdade é que velhas rivalidades nunca morrem de uma hora para outra. E o recém-apresentado smartphone teve de passar, mais uma vez, ser comparado com tudo o que é possível para provar seu valor.

E um dos principais parâmetros utilizados foi exatamente o iPhone 7, aparelho top de linha da Apple e o sonho de consumo de muita gente. Mesmo tendo sido lançado no ano passado, muito se perguntou se o novo Galaxy poderia enfrentá-lo de frente, seja na configuração, na câmera ou mesmo em aspectos de design. É uma dúvida genuína, já que estamos falando das duas maiores fabricantes do mercado. E foi exatamente por isso que fomos atrás de uma resposta.

Contudo, antes de fazermos qualquer consideração, vale reforçar que a diferença de idade, ainda que de meses, faz peso no comparativo. Enquanto o Galaxy S8 chega às lojas somente em meados de abril, o iPhone 7 já está aí desde setembro, ou seja, há quase sete meses. Assim, é quase como fazer uma comparação injusta, ainda que inevitável. Mas vamos aos fatos.

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Design e funções

Já que é para comparar, que comece da camada mais externa possível: o visual. Apple e Samsung trazem consigo pegadas bem diferentes. De um lado, o iPhone 7 segue o design mais clássico que a empresa vem adotando há algumas gerações. Isso significa manter a estrutura metálica e ainda trazer a borda em um tamanho considerável, mesmo quando todo o mercado aponta para outra direção.

Por outro lado, o Galaxy S8 já soa um pouco mais arrojado nesse sentido. Ele mistura metal e vidro em sua carcaça e traz uma tela arredondada nas bordas que, embora seja apenas um detalhe, dá um charme a mais ao dispositivo. Além disso, as bordas são quase invisíveis, criando o efeito de “tela invisível” que a Samsung tanto comentou em seu evento.

Sensores

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Em termos de sensores, ambos possuem leitores de impressão digital, mas em posições completamente diferentes. O iPhone 7 mantém a função integrada ao botão Home, logo abaixo da tela. Já no caso do Galaxy, como o botão físico foi simplesmente abolido da parte frontal e substituído por um análogo virtual, o sendo acabou sendo colocado na parte traseira. Isso garantiu uma área maior para a tela, é verdade, mas também criou um pequeno problema que muita gente vai encarar no dia a dia: o dedo na câmera. Como os dois componentes são muito próximos, o usuário vai acabar sujando a lente de uma forma ou de outra enquanto tenta desbloquear o aparelho.

Por outro lado, a Samsung trouxe leitores adicionais que evitam esse probleminha. Como você pode fazer o desbloqueio a partir do novo leitor de íris ou mesmo via reconhecimento facial, ter uma impressão digital de gordura na sua foto é um transtorno que pode ser evitado.

Tela

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Ainda sobre a tela, temos de levar em consideração as quatro versões presentes no mercado. O S8 básico traz um display de 5,8 polegadas, enquanto o iPhone 7 oferece apenas 4,7 polegadas. É uma diferença considerável, ainda mais levando em conta que a Samsung utilizou a tecnologia Super AMOLED HD para garantir mais qualidade e brilho na hora de exibir imagens com sua resolução 1.440 x 2.960 pixels, enquanto a Apple ainda se mantém com a Retina Display que vem desde o iPhone 4, ou seja, 750 x 1.334 pixels.

Se formos partir para os modelos “plus size”, a diferença acaba sendo menor. O S8+ possui tela de 6,2 polegadas e na mesma resolução do modelo padrão. Em compensação, o iPhone 7 Plus já traz um ganho de qualidade, exibindo imagens em 1.080 x 1.920 pixels. Ainda assim, há um distanciamento enorme entre os dois smartphones, principalmente quando falamos de vídeos e jogos.

Por fim, se você for um usuário mais tradicionalista, lembre-se de que o Galaxy S8 ainda possui entrada para fones de ouvido no formato clássico, não necessitando de adaptadores ou coisa do tipo.

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Por dentro de cada um

Na parte interna, a disputa é ainda mais gritante. A Samsung fez questão de mostrar que seu novo smartphone é o mais poderoso do mercado e é impossível negar esse título quando observamos cada componente que o Galaxy S8 carrega. E parte desse poderio todo está no seu processador.

O aparelho é o único até o momento a ostentar um chip Snapdragon 835 — muito por causa do termo de exclusividade temporária que a gigante sul-coreana firmou com a Qualcomm — e isso diz muita coisa. Por mais que ninguém tenha realizados testes de benchmark nesse monstrinho, já se sabe que ele é mais rápido que o Snapdragon 821 presente no Google Pixel.

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Por outro lado, não há como saber exatamente o quanto ele se compara com o A10 do iPhone 7, que consegue ser 40% mais rápido que o Snapdragon 820. Isso fez com que a Apple tivesse o processador mais rápido do mercado até então e a dúvida é se ela continua ou não com o posto agora que há um novo competidor na área.

Bateria

Esses mesmos questionamentos pairam sobre a bateria, já que não podemos dizer com exatidão qual tem a melhor autonomia enquanto não submetermos o Galaxy S8 a condições normais de uso. Porém, os números tendem a levar a disputa novamente para o lado da Samsung, que oferece 3.000 mAh contra apenas 1.960 mAh — uma diferença de quase 35%.

O site PC Magazine relembra um comparativo feito na época do lançamento do iPhone 7 com o Galaxy S7, que também trazia os mesmos 3.000 mAh. Rodando um vídeo em uma rede 4G com a tela em seu brilho máximo, a antiga geração da Samsung suportou cerca de 9 horas. Já a Apple, nas mesmas condições, apresentou autonomia de apenas 5h45.

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É claro que só o valor impresso na bateria não diz muito, já que há outras variáveis na equação, como a qualidade da tela e o próprio processador. Porém, isso já indica mais ou menos o que podemos esperar nesse sentido.

Câmera

Outra equivalência encontrada entre os Galaxies S7 e S8 é a câmera. Ambos trazem os mesmos 12 megapixels que superou o que o iPhone 7 apresentou no ano passado. Quem possui a versão maior do aparelho da Apple pode até contar com uma qualidade um pouco melhor, mas a balança ainda pende para a Samsung — ainda mais se o S8 trazer pequenas melhorias que escaparam da apresentação.

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Assistentes digitais

Evitando cair na velha armadilha de iOS versus Android, é preciso analisar o que os sistemas de cada um dos smartphones oferece de único. E, nesse ponto, as assistentes são a bola da vez. A Siri já é uma velha conhecida dos usuários e até já participou de um filme, quando foi usada como personagem em LEGO Batman. Por outro lado, o Bixby vem cheia de promessas e oferecendo recursos que a concorrência vai ter de correr atrás para se igualar.

Segundo o que a Samsung mostrou, o Bixby vai realmente ter uma inteligência artificial que aprende com os hábitos do usuário. Ela analisa o seu comportamento, buscando rotinas, e vai avisá-lo caso você esqueça de fazer aquilo algum dia. É algo que a Siri ainda não consegue fazer.

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Outro ponto importante é a capacidade que a assistente da Samsung tem de analisar ambientes a partir de sua câmera. Você pode pesquisar sobre um lugar simplesmente apontando a câmera para ele, além de encontrar produtos em lojas ou mesmo pesquisando sobre algo a partir dessa foto. É possível até mesmo fazer tradução simultânea de textos, mostrando que o futuro está realmente cada vez mais próximo.

Veredicto

Diante de tudo isso, fica evidente que a Samsung conseguiu dar não apenas um, mas dois passos à frente da Apple. É claro que o iPhone 8 — ou seja lá como ele for se chamar — pode superar essa configuração, já que essa briga por especificações é o que impulsiona o mercado, mas ainda teremos um bom tempo até que isso aconteça.

Ao mesmo tempo, esse resultado mostra o quão urgentemente a Apple precisa se reinventar, principalmente no ano em que se comemora o décimo aniversário de seu smartphone. A impressão que fica é que ela se acomodou em ser referência para o consumidor e não percebeu que acabou ficando para trás. Isso é sentido seja no design que ignora as tendências quanto nas configurações e detalhes já ultrapassados. E, por mais fiel que seja o seu público, uma hora ele também vai perceber que há outras opções tão boas quanto aquelas que ele estava habituado a ter. Ou, como é o caso do Galaxy S8, ainda melhores.

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Fonte: PC Magazine