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Primeiras impressões do Motorola X

Por| 03 de Setembro de 2013 às 17h24

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Pedro Cipoli/Canaltech
Pedro Cipoli/Canaltech
Moto X (2013)

Durante o evento de lançamento oficial do Moto X, a equipe do CanalTech teve a oportunidade de brincar um pouco com o aparelho e tirar suas próprias conclusões sobre o aparelho. Nas apresentações, ele foi mostrado como sendo intuitivo, completo e... perfeito. Mas será que o dispositivo é realmente assim, na prática?

Um ponto que podemos garantir é que esse é um dos primeiros modelos em que as especificações técnicas realmente não são o principal argumento de venda. O foco não é trazer o processador mais poderoso do momento, nem há uma preocupação de receber o título de mais fino do mundo, e sim em fornecer uma experiência de uso melhor para o usuário.

Algo que merece destaque é o cuidadoso design do aparelho. Como bem disse Guy Kawasaki, escritor evangelista da Motorola, fazer um smartphone muito fino não melhora em nada na "pegada" do aparelho. O ideal é que ele se encaixe perfeitamente nas mãos, algo que pudemos garantir que deu certo. Mesmo não se tratando de um modelo pequeno, com tela de 4,7 polegadas, ele é bastante confortável de segurar, não possuindo um design reto como muitos modelos top de linha. Os chanfros são bem calculados, assim como as curvas do Moto X. São pontos que muitos fabricantes deveriam prestar atenção quando forem construir a sua próxima geração, pois é a melhor pegada que vimos até hoje.

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O reconhecimento de voz funciona de forma bastante decente, reconhecendo inclusive comandos em português. A parte mais interessante é que não é necessário nem tocar no Moto X para ativá-lo, basta dizer "Hi, Google" que ele fica pronto para receber comandos. Fizemos algumas perguntas básicas, como "Quem é o presidente do Brasil?" e "Qual foi o PIB brasileiro em 2012?" e, mesmo em um ambiente com música e várias pessoas conversando ao mesmo tempo, as respostas foram precisas e relativamente rápidas (o aparelho estava conectado através de uma rede 4G da Claro).

Falar que o processador é dual-core pode ser doloroso para alguns, mas garantimos que o modelo é bem rápido. Ao todo são 8 processadores: dois para a CPU, 4 para a GPU (jogos! jogos! jogos!) e mais dois coprocessadores com funções bastante nobres: garantir que todos os recursos do Moto X fiquem ativos e consumam o mínimo de bateria possível. Daí vem o nome do chipset, Motorola X8, um octo core com benefícios reais para o usuário.

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E o preço anunciado, R$ 1799? É caro pelos recursos que oferece? Bem, já passamos da fase de comparar os preços do Brasil com o de outros países de uma forma que faça sentido, certo? Considerando o conjunto de recursos extras e as nossas primeiras impressões, o Moto X se posiciona de uma forma bem competitiva nessa faixa de preços. Comparando com o Galaxy S4, situado em uma faixa de preços maior, ele certamente é uma opção melhor (relato pessoal, hein?). O fato do Moto X ser fabricado no Brasil nos fez acreditar que seu preço seria menor, mas infelizmente não foi o caso.

Esqueça qual é o processador, resolução da tela ou qualquer outro recurso escrito em uma ficha técnica. Passar 10 minutos com o Moto X é um verdadeiro choque de realidade, onde a combinação do Active Display para notificações, gerenciamento eficiente de energia, software de câmera e ergonomia superior certamente são mais interessantes do que processadores chiques de quatro núcleos e sensores que servem apenas para mostrarmos para os amigos.

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Mas esse é apenas uma resenha inicial, baseada nas primeiras impressões. Nas próximas semanas receberemos o Moto X e teremos a oportunidade de fazer uma análise completa do aparelho. Confira!