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Indústria da música pede que Trump reprima pirataria online

Por| 14 de Dezembro de 2016 às 14h01

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Na última terça-feira (13), um grupo de organizações relacionadas à indústria da música enviou ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, uma carta pedindo que o político se empenhe em proteger a propriedade intelectual durante o seu governo.

O documento é assinado pelas três organizações de direitos de autor para compositores e produtores musicais dos Estados Unidos: a Associação da Indústria Fonográfica da América (RIAA) e a Sociedade Americana de Compositores, Autores e Editores (ASCAP) e a Broadcast Music Incorporated (BMI).

A carta em questão pede que Trump analise com cuidado a questão da pirataria, afirmando que alguns motores de busca e sites de compartilhamento de arquivos são culpados por "abusar perversamente da lei dos Estados Unidos" para pagar menos aos criadores de música.

"Certamente, as empresas de tecnologia mais sofisticadas do mundo podem fazer um trabalho melhor, ajudando a impedir o acesso ilegal e pagando um valor de mercado justo, com preços fixados com base no valor de livre mercado”, explica a carta. "A forte proteção dos direitos de propriedade intelectual vai garantir crescimento tanto em criatividade quanto em tecnologia, beneficiando a economia americana como um todo."

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A briga entre a indústria da música e os gigantes da internet não é novidade. No capítulo mais recente, o YouTube alegou ter pago mais de US$ 1 bilhão em royalties de músicas em 2016. No entanto, a indústria se manifestou alegando que este valor ainda era pouco.

A revolta é compreensível, uma vez que o YouTube possui cerca de 800 milhões de usuários que ouvem música em todo o mundo. Isso significa que a plataforma está gerando uma receita de US$ 1 por usuário ao longo de 12 meses. Para efeito de comparação, em 2015 o Spotify pagou cerca de US$ 2 bilhões às gravadoras, o equivalente a US$ 18 por usuário.

Fonte: Variety