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Vaio, Fujitsu e Toshiba não devem mais se unir em marca única

Por| 14 de Abril de 2016 às 13h20

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Vaio, Fujitsu e Toshiba não devem mais se unir em marca única
Vaio, Fujitsu e Toshiba não devem mais se unir em marca única
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A Lenovo pode começar a respirar mais aliviada nesta quinta-feira (14), já que, aparentemente, as conversas para criação de uma grande rival no mercado asiático parecem que não vão adiante. De acordo com informações não-oficiais, a suposta fusão entre Vaio, Toshiba e Fujitsu não deve mais acontecer devido a diferenças estratégias entre as envolvidas.

A marca que anteriormente pertencia à Sony, e que agora está nas mãos da Japan Industrial Partners, teria sido a primeira a abandonar a mesa. Rumores indicavam que a força da Vaio, principalmente no setor de notebooks de alta performance, seria essencial para que o acordo seguisse em frente. Ou seja, sem ela, aumentam as chances de que a união jamais aconteça.

Enquanto isso, Toshiba e Fujitsu continuam argumentando e diferindo quanto aos benefícios e, principalmente, os riscos de tal fusão. Nenhuma das duas estaria disposta a tomar a frente na companhia que seria criada a partir da tal união, e esse desacordo teria esfriado as negociações ao ponto de, agora, serem reveladas as informações de que a fusão não deve mais ocorrer.

A união seria um caminho para que as três companhias se sobressaíssem em um mercado de PCs que encolhe cada vez mais. Esse, por exemplo, já foi o motivo da venda da Vaio para a JIP. Enquanto isso, existem rumores de que a Toshiba também estaria ensaiando sua saída do setor de computadores pessoais. A ideia, então, seria unir as forças e criar uma megaempresa do ramo, em vez de competirem entre si com vendas menores.

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Não se sabe ao certo o caminho que as três empresas deverão seguir agora que, aparentemente, o negócio caiu por terra. Nenhuma das envolvidas comentou sobre o fim das negociações, mas mesmo antes disso, elas já mantinham esse tipo de política, com o diretor executivo da JIP, Hidemi Moue, falando apenas pontualmente sobre o tema, mas demonstrando otimismo.

Fonte: The Wall Street Journal