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Chip de segurança dos novos MacBooks impede certos reparos fora da autorizada

Por| 13 de Novembro de 2018 às 13h31

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A Apple confirmou nesta semana que o chip de segurança T2, presente na mais recente versão do MacBook, não permite que certos reparos sejam feitos fora de oficinas autorizadas pela empresa. Mais especificamente, os impedimentos estão relacionados a partes da placa lógica e ao sistema de biometria Touch ID.

Ambos dependem de um software de autenticação que é fornecido pela fabricante apenas para centros de reparo oficiais ou parceiros certificados. Com isso, outras oficinas não serão capazes de realizar consertos não autorizados, com especialistas afirmando até mesmo que o chip T2 seria capaz de bloquear ações desse tipo em todos os componentes do computador devido à exigência de certificação das peças colocadas na máquina.

Na última semana, quando a notícia veio à tona, a Apple foi duramente criticada por estar tentando exercer um controle maior sobre o setor de assistência técnica. Ela já vinha sendo atacada pelo maior rigor imposto ao fornecimento de peças de substituição para seus produtos e, agora, com a introdução do T2, estaria com a faca e o queijo na mão para limitar seus usuários apenas aos centros de reparo oficiais ou certificados.

Entretanto, em testes, o reconhecido iFixIt foi capaz de realizar a troca completa da placa lógica, da tela e da barra sensível ao toque de um MacBook Pro recente utilizando peças removidas de outro aparelho de mesmo modelo. Nenhuma necessidade de autenticação foi identificada nestes casos e o dispositivo está funcionando normalmente. Tudo, claro, pode mudar caso a Apple ative a verificação como muitos especialistas apontam que ela pode acabar fazendo.

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Enquanto isso, a empresa não confirmou se o mesmo impedimento aos reparos também se aplica aos iMacs Pro lançados em 2017, onde o chip T2 fez sua estreia. A ideia é que não, uma vez que tais dispositivos não possuem o Touch ID para identificação biométrica e, sendo assim, não caem nos requisitos de segurança citados pela marca para justificar a necessidade de autenticação dos notebooks.

Fonte: The Verge