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Uber diz que reduzirá custos e tratará contratação como "privilégio"

Por| Editado por Claudio Yuge | 10 de Maio de 2022 às 19h22

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(Imagem: Reprodução/Humphrey Muleba/Unsplash)
(Imagem: Reprodução/Humphrey Muleba/Unsplash)
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O CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, disse aos funcionários da empresa por e-mail que reduzirá os gastos e transformará contratações futuras em "privilégios" para profissionais de destaque. Segundo a rede CNBC, a mudança vem como consequência da perda de valor nas empresas de tecnologia após os picos vistos na pandemia de coronavírus.

Khosrowshahi disse que se concentrará em tornar a empresa mais enxuta para lidar com uma "mudança sísmica" na visão dos investidores, que parecem esperar o fim de uma era do "dinheiro fácil" das empresas listadas na Bolsa dos EUA. O Nasdaq Composite, um índice que inclui quase todas as ações da Nasdaq, registrou na semana passada seu quinto declínio semanal consecutivo, que também é sua maior série de perdas desde 2012.

"Trataremos a contratação como um privilégio e seremos deliberados sobre quando e onde adicionamos o número de funcionários", explicou o CEO da Uber. "Seremos ainda mais 'jogo duro' sobre os custos em todo o quadro."

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A Uber não é a única megaempresa de tecnologia que prevê uma desaceleração nas contratações. A Meta, empresa-mãe do Facebook, disse na semana passada aos funcionários que reduziria o ritmo de contratação para cargos de nível médio ou sênior. O app financeiro Robinhood também cortou cerca de 9% de sua força de trabalho.

As ações da Uber já caíram mais de 45% em 2022. A receita da empresa mais do que dobrou para US$ 6,9 bilhões (R$ 35,5 bilhões) no primeiro trimestre deste ano, mas ao mesmo tempo, também foi registrada uma perda de US$ 5,9 bilhões (R$ 30,4 bilhões) no período.

Fonte: CNBC