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Rumor | Apple mira mercado da saúde e pode ter lucros maiores que do iPhone

Por| 14 de Abril de 2019 às 08h35

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A Apple não está satisfeita apenas em criar gadgets e serviços de entretenimento para seus clientes. Em função das quedas recentes nas vendas do iPhone, a empresa está buscando alternativas para alavancar os negócios e expandir sua participação em outros mercados. Para isso, ela parece estar preparada para criar um ecossistema totalmente novo na área da saúde, com lucro que pode ser três vezes maior do que sua divisão de smartphones, de acordo com um relatório divulgado pela Morgan Stanley na segunda-feira (8).

Com as funcionalidades dos dispositivos da Apple e de alguns aplicativos da App Store que ajudam no controle do bem-estar estarem cada vez mais precisas, como o Apple Watch, que alerta os usuários sobre riscos cardíacos, por exemplo, e outros programas que ajudam na nutrição, os analistas prevêem que se a Maçã quiser mesmo "invadir" essa a área da assistência médica, pode fazer com que essa "futura" divisão alcance o triplo do lucro da empresa com seus celulares. Hoje, o mercado de health insurance tem a expectativa de chegar ao valor US$ 313 bilhões (R$ 1,2 trilhão) até 2027.

"O setor de saúde é um mercado em que a Apple tem o potencial de liderar a ruptura digital - muito parecido com o que o iTunes fez para a música ou com a App Store para serviços móveis", escreveram os analistas. “Com base no que tem feito nos últimos cinco anos, vemos a Apple criando os blocos de construção de outro ecossistema, que coloca o consumidor no centro", completam.

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O lucro da Apple em 2018 foi de mais de US$ 265 milhões (US$ 1 bilhão), sendo o iPhone responsável por 60% desse montante.

Os possíveis anúncios futuros da Apple que poderiam atrair a atenção dos investidores incluem uma gama mais ampla de wearables de nível médico, como aparelhos auditivos em versões mais novas do AirPods ou a integração de sensores de pressão arterial, glicose ou monitoramento do sono no Apple Watch. Há também oportunidades em obter subsídios médicos ou reembolsos para o relógio, ou talvez até mesmo adquirir uma empresa de assistência médica para acelerar a entrada da empresa no mercado, especulam os analistas.

Fonte: Bloomberg