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Qualcomm rejeita oferta de aquisição de US$ 103 bilhões feita pela Broadcom

Por| 13 de Novembro de 2017 às 14h57

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Qualcomm rejeita oferta de aquisição de US$ 103 bilhões feita pela Broadcom
Qualcomm rejeita oferta de aquisição de US$ 103 bilhões feita pela Broadcom
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A Qualcomm rejeitou a oferta pública de aquisição no valor de US$ 103 bilhões, feita pela Broadcom, sua concorrente. A fabricante de chips afirmou que a oferta subestimou "dramaticamente" a empresa nos Estados Unidos. Essa decisão já era esperada pelo mercado desde que a Broadcom anunciou a oferta, na semana passada. A Qualcomm avalia que o valor está abaixo do que a companhia planeja para o futuro.

Com a decisão, as ações da Qualcomm estão em alta, com variações positivas de até 2% em relação ao fechamento da sexta-feira (10), atingindo US$ 65,89. Já os papéis da Broadcom caíram 0,7% (US$ 263). Para se ter uma ideia de comparação, a oferta da Broadcom equivaleria a US$ 70 por ação.

O presidente da Qualcomm, Tom Horton, divulgou um comunicado para justificar a decisão. No texto, ele afirma que a oferta taz uma "incerteza regulatória significativa". "Depois de uma revisão abrangente, realizada em consulta com nossos assessores financeiros e jurídicos, o Conselho concluiu que a proposta da Broadcom subestima dramaticamente a Qualcomm", diz o texto.

O diretor-executivo da Qualcomm, Steve Mollenkopf, reforça a decisão: "Nenhuma empresa está melhor posicionada em dispositivos móveis, Internet das Coisas, setor automotivo, computação de ponta e rede dentro da indústria de semicondutores. Temos confiança na nossa capacidade de criar um valor adicional significativo para nossos acionistas".

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Oferta não solicitada

A Broadcom fez uma jogada arriscada na semana passada, com o objetivo de se tornar a fornecedora principal de chips, ao lançar uma oferta de compra da Qualcomm não solicitada. O que move a rival é o número de 1,5 bilhão de smartphones que devem ser vendidos neste ano em todo o mundo.

A Qualcomm é pioneira na fabricação de chips para smartphones e já forneceu seu produtos para gigantes como Apple, Samsung e LG.

Fonte: CNBC