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Huawei deve demitir “centenas” de funcionários nos EUA devido ao ban do governo

Por| 15 de Julho de 2019 às 10h49

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Huawei deve demitir “centenas” de funcionários nos EUA devido ao ban do governo
Huawei deve demitir “centenas” de funcionários nos EUA devido ao ban do governo
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A chinesa Huawei deve começar um processo de demissão de “centenas” de funcionários nos Estados Unidos, segundo reportagem veiculada no The Wall Street Journal. De acordo com o periódico, a situação é consequência do que se convém chamar de “ban da Huawei”, título usado para referir-se à ordem executiva emitida contra a empresa pelo presidente do país Donald Trump.

A ordem efetivamente impede que empresas americanas realizem negócios ou mantenham quaisquer relações com a gigante chinesa das telecomunicações. Apesar de dita diretriz presidencial ter sido revogada após o encontro do G20 no Japão, a Huawei ainda vem sendo tratada como “banida” por órgãos de fiscalização e autoridades corporativas estadunidenses.

De acordo com o jornal, as demissões devem ser feitas exclusivamente dentro da Futurewei Technologies, uma subsidiária da Huawei que atua majoritariamente na área de pesquisa e desenvolvimento. A empresa deve oferecer a alguns dos funcionários a opção de serem realocados à China, na matriz da companhia. A Huawei não comentou o caso.

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A ordem executiva emitida por Donald Trump em maio de 2019 concedeu à Secretaria de Comércio dos EUA autoridade para impedir que empresas americanas vendam equipamentos, produtos ou soluções de qualquer tipo à Huawei, designada como “um risco à segurança nacional” e posicionada sob suspeição de usar seus equipamentos e negócios para espionagem de empresas americanas a serviço do governo chinês.

A grosso modo, isso impacta diversas áreas da Huawei: notoriamente, a empresa não terá mais licenciada para utilização do sistema operacional móvel Android em seus smartphones, e empresas de componentes, como a ARM, não mais poderão fornecer produtos para o desenvolvimento dos chipsets Kirin, parte integrante dos produtos de consumo da chinesa.

Fonte: Wall Street Journal