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Como as empresas devem ver o Digital Transformation e a tecnologia móvel

Por| 04 de Maio de 2016 às 06h16

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Como as empresas devem ver o Digital Transformation e a tecnologia móvel
Como as empresas devem ver o Digital Transformation e a tecnologia móvel

Por Luciano Sandoval*

A Digital Transformation tornou-se uma questão-chave na agenda corporativa. Ela não é apenas a adoção de novas tecnologias, mas também novas maneiras de tornar os negócios mais eficientes e competitivos. Segundo o Gartner, as tecnologias que sustentam este novo panorama são o que a consultoria chama de nexo das forças. Basicamente, uma combinação de ferramentas sociais, de mobilidade, computação em nuvem e informação, somadas à Internet das Coisas, computadores usáveis, máquinas inteligentes e impressoras 3D.

Os algoritmos serão os verdadeiros responsáveis por acelerar o valor dessa transformação, e é necessário saber estabelecer uma reorganização das empresas na mesma velocidade da inovação. A economia algorítmica será a energia responsável pelo grande salto representado pela evolução gerada pela Digital Transformation.

Para exemplificar melhor: todos os produtos e serviços serão definidos pela sofisticação de seus algoritmos. As organizações ou corporações serão avaliadas, não apenas por seu Big Data, mas pelo algoritmo que transforma aqueles dados em ações e naquilo que, por fim, impacta os clientes.

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Para ter ideia, a previsão do Gartner é que, em cinco anos, cerca de um milhão de novos dispositivos estejam on-line a cada hora, e essas interconexões gerem bilhões de novos relacionamentos, os quais não serão conduzidos apenas pelos dados, mas, principalmente, pelos algoritmos. As companhias precisam entender as necessidades dos consumidores, saber o que eles querem e como antecipar-se a eles.

O caminho para este entendimento passa por usar ferramentas de gestão do relacionamento com clientes (CRM), de inteligência de negócios (BI), tecnologia móvel, inteligência analítica e a computação algorítmica. Afinal, a transformação acontece quando se consegue capturar todas as informações e com algoritmo fazer algo funcional e inteligente.

No atendimento ao cliente, a experiência de interação por meio de qualquer canal passa a ser fundamental para melhorar a relação com o consumidor, assim como a transformação da força de trabalho, incorporando soluções de mobilidade.

A verdade é que vender por vender não pode ser mais o objetivo. A Digital Transformation faz com que processos de automação de vendas sejam transformados em outras propostas, em que os próprios produtos podem se interligar com propostas de serviço.

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Por exemplo, por meio de algoritmos um dono de uma padaria pode notar que falta um determinado item e automaticamente informa o vendedor da necessidade. Ou mesmo um consumidor final pode encontrar o estabelecimento mais próximo que tenha determinado item. Tecnologias móveis conviverão com estabelecimentos e lojas físicas.

Optar por dispositivos e aplicativos móveis é quase que essencial neste contexto. Ser mobile é ser mais presente, produtivo, competitivo e a base para inserção do Digital Transformation. Sem falar que uma estratégia de Cloud Computing bem estruturada engrossa os negócios, trazendo mais desempenho e agilidade, facilitando assim, as possíveis evoluções.

E para competir nesse mundo social cada vez mais móvel, as empresas precisam encontrar maneiras de engajar os clientes e os prospects de um modo mais digital. Modernizar aplicativos para atuar bem no espaço digital será uma verdadeira necessidade.

Hoje, as organizações com mais visão, já estão colocando o engajamento de usuários ou clientes no topo de suas prioridades de tecnologia. Análises do Gartner mostram que, conduzidas pela necessidade de pensar em toda a jornada do cliente por todas as plataformas digitais móveis, muitas empresas, cada vez mais, concentrarão seus esforços em sua própria Digital Transformation em 2016.

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*Luciano Sandoval, diretor Comercial e Marketing da MC1 - multinacional brasileira com foco em processos e inteligência de negócios utilizando a mobilidade como plataforma tecnológica