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Bloom tem anúncios barrados no Facebook e CEO fala em “medo de concorrência"

Por| 30 de Outubro de 2018 às 09h59

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Quartz
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Quando você tem uma startup, o caminho para promovê-la cedo ou tarde passará pelo Facebook. Você cria a página da sua empresa, paga a rede social e roda uns anúncios. O caminho é praticamente o mesmo nestas horas. Contudo, a Bloom, uma startup que oferece uma plataforma de gerenciamento de identidades digitais, vai ter que encontrar outra maneira de promover seus negócios, haja vista que o Facebook terminantemente bloqueou a empresa de rodar anúncios na plataforma sob justificativa de “oferecer serviços contábeis enganosos”. A questão é: esse não é o negócio da Bloom.

Segundo o CEO da startup, Jesse Leimbruger, a rede social de Mark Zuckerberg tomou essa atitude por “medo da concorrência”. O principal produto da Bloom é o de microgerenciar os diversos logins de usuários, trazendo um recurso de autenticação em diversas plataformas (de redes de comentários em sites a jogos e aplicativos em marketplaces) por meio da BloomID. Isso é muito similar ao funcionamento do serviço “FacebookID” (antigamente, “Facebook Connect”) oferecido pela rede social.

Porém, a justificativa oferecida no Facebook tem um certo fundamento: por causa do uso de tecnologia de blockchain aplicado em seu site oficial, a Bloom faz menção a termos como “Ethereum” e “criptomoedas.” Mais além, a startup conduziu, em 2017, uma liquidação de tokens virtuais para que usuários desenvolvessem apps. E ainda mais além, há possibilidades de que usuários façam uso de um sistema de score da BloomID para requisitar, por outras plataformas, serviços de criptonegociações. Em janeiro de 2018, porém, o Facebook anunciou que iria banir todo e qualquer ban em serviço de criptomoeda da plataforma.

O Facebook se posicionou sobre o caso dizendo que acredita que a confusão foi causada pelo uso de palavras que remetem ao ban e que estão no site da Bloom. “Ainda que tenhamos afrouxado a nossa política recentmente, ela ainda é bastante restritiva. Nós continuamos a ouvir o feedback recebido, avaliando o funcionamento da prática e estudamos a tecnologia para que, se for necessário, possamos revisá-la ao longo do tempo”, disse uma porta-voz da rede.

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Fonte: CNBC