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“Travar” abas do Chrome pode dobrar autonomia da bateria do notebook

Por| 22 de Fevereiro de 2016 às 09h22

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“Travar” abas do Chrome pode dobrar autonomia da bateria do notebook
“Travar” abas do Chrome pode dobrar autonomia da bateria do notebook

Quem trabalha com internet sabe a quantidade de guias que acabam ficando abertas no navegador de vez em quando. E se você utiliza o Google Chrome como navegador, sabe muito bem o quanto esse aspecto pode afetar no desempenho do dispositivo, já que cada vez mais o software é reconhecido como um engolidor de memória e inimigo de uma performance adequada, principalmente em computadores mais modestos.

Fechar as abas e economizar na abertura delas normalmente é a grande dica apontada por especialistas na hora de lidar com o problema. No mundo real, entretanto, isso nem sempre é possível e, muitas vezes, mesmo com um total baixo de guias abertas, é possível perceber o sistema engasgando por causa dos problemas de gerenciamento de memória do Chrome. Enquanto o próprio Google não toma atitudes para resolver o problema, um desenvolvedor de software encontrou uma maneira de minimizá-lo.

De acordo com Primož Cigler, a utilização do gerenciador de tarefas do navegador para “travar” abas do Chrome foi responsável por uma significativa melhoria na performance de seu notebook, além de propiciar uma vida útil da bateria quase duas vezes maior. Tudo sem que ele perdesse links abertos ou guias com informações importantes, que permaneciam presentes e “abertos” no sistema, apesar de inativos.

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A funcionalidade pode ser acessada por meio do menu de configurações do Google Chrome, no canto superior direito. Por lá, o usuário deve seguir para a opção “Mais ferramentas” e, na sequência, selecionar o “Gerenciador de Tarefas”. Ou, simplesmente, pressionar os botões Shift + Esc para que a janela do recurso seja aberta de forma instantânea.

Aqui, dá para ver quais são as abas e extensões ativas no navegador, ao lado de informações como a quantidade de memória e recursos do processador, além de dados da rede, que cada uma delas está utilizando. O processo é semelhante ao que se deve fazer quando um aplicativo do Windows trava – para finalizar a operação de uma guia, basta selecioná-la na lista e clicar em “Encerrar processo” no canto inferior direito na janela.

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Isso não faz com que a aba seja fechada, mas apenas interrompe sua operação, fazendo com que o Google Chrome exiba uma mensagem de erro. Ela permanece ali e uma mera atualização ou pressionamento do botão F5 é suficiente para fazer com que ela volte a operar normalmente.

Cigler pondera que essa, claro, é uma solução que está longe da ideal, mas pode servir para quem precisa de abas abertas o tempo todo, mas não que elas funcionem constantemente. Assim, é possível focar nos recursos que o usuário efetivamente está usando naquele momento, liberando memória, processamento e, principalmente, bateria para aquelas tarefas mais importantes.

O Google já se pronunciou a respeito da gula do Chrome pela memória dos computadores em que está sendo executado e disse estar trabalhando em soluções para isso. Em suas últimas atualizações, entretanto, a falha não foi solucionada e não se sabe ao certo quando, nem se, isso realmente vai acontecer.