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6 dicas para usar melhor seu navegador

Por| 06 de Junho de 2016 às 11h12

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6 dicas para usar melhor seu navegador
6 dicas para usar melhor seu navegador

Em um mundo de serviços online, cloud computing e redes sociais, o navegador se tornou mais do que uma porta para o mundo e hoje é o centro de tudo o que se faz no computador. Uma prova disso é que, atualmente, temos sistemas como o Chrome OS, baseados única e exclusivamente em um browser, que se tornou peça-chave de todas as tarefas conectadas (ou não, muitas vezes).

Com isso, claro, surgem opções para todos os gostos, desde os usuários mais técnicos, que desejam focar na performance ou na customização, até os mais leigos, que usam as opções pré-instaladas. Há alternativas para todo mundo, e por mais que a variedade seja grande, algumas coisas se mantêm semelhantes na maioria deles.

Estamos falando de artifícios como atalhos de teclado ou configurações que, por mais que pareçam complexas de se utilizar no começo, podem facilitar a vida de quem usa os browsers com frequência (quem não?) ou tornar o dia-a-dia online muito mais rápido e intuitivo. Aqui, você confere algumas dicas desse tipo.

Aprenda a lidar com as abas

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Assim como os browsers são o ponto central da experiência online, as abas são o ponto-chave para garantir a produtividade e a fluidez na utilização da rede. Dificilmente navegamos em um único site por vez e, se antes abríamos várias janelas do mesmo navegador e enforcávamos o processamento da máquina, agora utilizamos esse recurso, mais objetivo e simples.

Entretanto, não são raras as vezes em que nos vemos confusos e com um monte de abas abertas no navegador. É justamente por isso que, além da funcionalidade em si, os browsers possuem uma série de opções para catalogar, otimizar ou facilitar a utilização desse recurso. Muitos usuários não as conhecem, entretanto, e elas são facilmente acessíveis, bastando clicar com o botão direito do mouse sobre uma delas.

A variedade de opções muda de navegador para navegador, enquanto certos plugins e extensões podem trazer recursos adicionais. Mesmo assim, a maioria das que você vê na imagem abaixo são padrões para a maioria dos browsers e, se bem usadas, mais do que suficientes para garantir um cotidiano online produtivo.

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Acostume seus dedos à combinação Ctrl + T sempre que desejar abrir uma nova aba, e ao Ctrl + Shift + T caso feche, sem querer, uma guia – algo que pode ser feito também pelo menu de contexto. Acabar com a confusão ou dar o encerramento definitivo a um trabalho também pode ser feito de duas maneiras: clique com o botão direito e selecione a opção “fechar outras guias” para acabar com todas elas, menos a selecionada, ou escolha “fechar guias à direita” para delimitar exatamente quais não estarão mais disponíveis.

Já a opção “Fixar guia” coloca uma aba constantemente em primeiro lugar, mesmo que outras estejam abertas, reduzindo também o espaço ocupado por ela, passando a exibir apenas um ícone, enquanto “Duplicar”, como o nome já diz, abre uma segunda versão da mesma aba. Por fim, quando aquela música chata, oriunda de um anúncio ou de um vídeo com auto-play começar, escolha “desativar som da guia” para que o silêncio volte a reinar – inclusive, você consegue saber exatamente qual delas está emitindo ruído a partir do ícone de caixa de som que aparece, justamente, para denunciar isso. Essa opção, entretanto, é presente, por enquanto, apenas no Google Chrome.

Tenha uma boa barra de favoritos

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Ao contrário do que normalmente fazemos no Twitter, por exemplo, “favoritar” um site não significa mostrar que você gostou daquele conteúdo. Na verdade, a ação se refere a marcar sites ou serviços aos quais você pretende voltar com frequência. O recurso facilita o uso destas soluções ao permitir que elas sejam acessadas com um único clique, em vez da digitação na barra de endereços.

Saber usar esse recurso é uma dica de ouro, assim como colocá-lo diretamente abaixo da barra de endereços facilita bastante a vida. Fazer isso costuma ser simples, bastando acessar o menu do navegador e, na opção “Favoritos”, selecionar “Exibir Barra de Favoritos”.

Aqui, cabem outras dicas para economia de espaço. Normalmente, se você utiliza bastante um determinado serviço, deve saber reconhecê-lo pelo ícone. Sendo assim, pode renomear a entrada de favorito, apagando seu título, deixando apenas uma indicação visual. Isso vai permitir que mais sites estejam presentes na barra e ainda dar um ar mais estético à coisa.

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Adicionar um site como favorito é bastante simples, bastando pressionar Ctrl + D. Uma tela de opções, costumeiramente, deve aparecer, de forma que você possa nomear o atalho como quiser e escolher onde ele aparecerá, somente em listas internas ou na barra que fica em destaque sob a barra de endereços, por exemplo.

Atalhos úteis

E já que as nossas duas dicas anteriores envolviam o uso de combinações de teclas, porque não falar exatamente sobre elas? O mouse é a forma de interação mais utilizada nos computadores há décadas, entretanto, ela também deixa uma das mãos ociosa. E ela também pode trabalhar digitando atalhos no teclado para agilizar as coisas.

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Além dos já citados, usados para abrir novas abas ou adicionar um site aos favoritos, existem outros que podem ser conhecidos. Confira uma pequena lista:

  • Ctrl + numerais de 1 a 9: segue para a aba correspondente, da primeira até a nona, na ordem em que estão abertas no navegador;
  • Ctrl + Tab: seguir para a próxima guia, em relação à que se está no momento;
  • Ctrl + Shift + Tab: voltar para a guia anterior, em relação à atual;
  • Esc: interrompe o carregamento de uma página;
  • F5: recarrega um site;
  • Ctrl + F5: atualiza um site, mas limpando o cache, carregando novamente todos os elementos dela – bom para verificar mudanças ou resolver problemas;
  • Barra de espaço: desce uma página – ação semelhante à tecla “Page Down”;
  • Shift + Espaço: sobe uma página – ação semelhante ao botão “Page Up”;
  • Ctrl + L: acesso direto à barra de endereços.

O mouse também não fica de fora quando o assunto são os atalhos, e aquela rodinha entre os dois botões não serve apenas para rolar páginas e facilitar a leitura. Clicar com ela em um link, por exemplo, faz com que ele seja aberto em uma nova aba (o mesmo vale para a combinação Ctrl + botão esquerdo), enquanto usá-la para selecionar uma guia faz com que ela seja fechada instantaneamente.

Prefira links a extensões

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Os plugins e add-ons para navegadores são algumas das ferramentas mais úteis deles, teoricamente evitando a necessidade de instalação de aplicativos no computador e incrementando ainda mais a experiência online. Eles transformaram softwares como o Google Chrome em algo mais parecido com um sistema operacional e tornaram menores as exigências necessárias para muitas tarefas.

Entretanto, instalar um monte deles também tem seu preço sobre a performance da máquina. E muitas extensões, ao contrário do que prometem, são simples atalhos para os sites dos serviços que representam, o que não impede que elas permaneçam rodando durante todo o tempo e roubem memória e processamento preciosos para outras tarefas.

Exemplos de plugins que trabalham desta maneira é o Pixrl Editor, um reconhecido editor de imagens, o Spotify, que nos leva para seu player web, ou Tweetdeck, interface para o Twitter que pertence à própria rede social, mas traz recursos extras.

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Sendo assim, o ideal para trabalhar com esses recursos é criar atalhos para acesso a eles, em vez de instalar a extensão. Assim, você garante que eles rodem apenas quando solicitado e acabem não ocupando recursos extras, que podem ser utilizados para outra coisa. O seu processador, com certeza, vai agradecer.

Plugins em seus devidos lugares

Além das extensões que garantem recursos extras, plugins também podem ser usados para abrir sites ou exibir recursos especiais. E, claro, precisam estar instalados no navegador para que funcionem. É o caso, por exemplo, do Flash, uma tecnologia considerada arcaica, mas ainda muito usada na web, o Java e o Silverlight, que é a tecnologia utilizada pela Netflix para acesso ao catálogo.

Estes recursos são ativados ao bel prazer do navegador e de um site, podendo, inclusive, gerar falhas de segurança. Muitos hackers, por exemplo, utilizam anúncios maliciosos em Flash para instalar aplicativos sem o conhecimento do usuário. Saber exatamente o que está acontecendo, entretanto, pode mudar isso, uma vez que tal opção vem configurada por padrão.

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A alteração desse aspecto normalmente está nas configurações avançadas de um navegador, sob opções de Privacidade ou Controle de Conteúdo. Alguns, como o Google Chrome, possuem seleções separadas para Javascript e outros plugins, enquanto outros colocam todas em um mesmo grupo. De qualquer maneira, escolha a opção que impede a execução automática de tais incrementos e garanta que somente você terá controle sobre isso.

A partir daqui, não estranhe se começar a ver pedidos de execução de plugins. Isso é sinal de que tudo está correndo bem. Apesar do incômodo dos cliques adicionais, os ganhos em performance e segurança devem compensar.

Salve páginas para ler depois

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O download de sites completos para acesso offline é uma das funcionalidades mais antigas dos navegadores, mas, estranhamente, quase ninguém a usa. Prova disso é a existência de aplicativos e serviços como o Pocket, que serve para, justamente, criar um arquivo de páginas web que podem ser lidas posteriormente, mesmo que não exista conexão.

Nos celulares, claro, isso é uma mão na roda. Mas nos computadores, é desnecessário, uma vez que qualquer navegador possui uma opção desse tipo, bem como todo sistema operacional. Basta um atalho no teclado ou dois cliques em menus para realizar essa tarefa.

Você pode, por exemplo, pressionar Ctrl + P, ou selecionar a opção “Imprimir”. Mas calma, não mande sua impressora fazer o trabalho: use opções como “Salvar como PDF” ou o “Microsoft XPS Document Writer”, caso esteja usando Windows, para salvar aquela página como um documento. Isso vai permitir o acesso a ela em uma opção de leitura, fora do navegador, com direito a todas as imagens originais.

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O mesmo vale para o atalho Ctrl + S, chamado de “salvar página” ou similares no menu. Nesse caso, será realizado o download completo de um artigo para o seu HD, de forma que ele possa ser acessado e manipulado offline – isso inclui links e até mesmo elementos animados, mas em alguns casos, claro, isso pode exigir conexão e não funcionar.

Não se esqueça de selecionar a opção “página completa” para garantir pleno funcionamento mesmo sem uma conexão ativa. Se quiser, você também pode criar uma pasta específica em algum lugar de seu HD para salvar os sites que quiser, uma boa opção para quem, por exemplo, está fazendo trabalhos e teme por edições ou instabilidades no momento em que mais se precisa de um determinado conteúdo.