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Estudo indica que 85% das extensões do Chrome não têm política de privacidade

Por| 25 de Fevereiro de 2019 às 17h44

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Estudo indica que 85% das extensões do Chrome não têm política de privacidade
Estudo indica que 85% das extensões do Chrome não têm política de privacidade
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O Chrome pode não ser tão seguro quanto parece. Um estudo descobriu que 85% dos aplicativos e extensões do navegador não têm uma política de privacidade. Na prática, isso significa que os desenvolvedores podem utilizar seus dados como quiserem.

O levantamento foi realizado pela empresa de software Duo e divulgado na última quinta-feira (21). Nele, foram analisados 120 mil programas da Chrome Web Store, tendo como resultado que 35% dos aplicativos e extensões conseguem ler dados em qualquer site que você visita. Quase 32% utilizam bibliotecas de suporte com vulnerabilidades e 77% não têm sequer um site de suporte.

As permissões concedidas pelos usuários têm pouco efeito para garantiar a segurança se o programa é comprado ou hackeado. Em outubro, por exemplo, um ataque de phishing contra desenvolvedores da Google tentava roubar credenciais, tornando possível acessar várias contas e incluir na Chrome Web Store versões maliciosas de extensões legítimas.

Ao longo dos anos, a Google tem reforçado a segurança do Chrome. A empresa bloqueou o download de extensões fora do ambiente Web Store e implementou regras para melhorar a privacidade e segurança dos usuários, mas ainda há um longo caminho para se percorrer.

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E aí, o que é seguro e o que não é?

A Duo disponibiliza na internet uma plataforma gratuita para que os usuários analisem as extensões e aplicativos instalados no próprio navegador. É possível, por exemplo, identificar a quais dados os desenvolvedores têm acesso e qual o risco para a sua privacidade.

Atualmente, mais de 61% dos usuários utilizam o Chrome para navegação. Os outros navegadores dividem a porcentagem restante – aparecem na sequência Safari (15,23%), Firefox (4,66%), UC Browser (3,83%), Samsung Internet (3,64%) e Opera (2,91%).

Procurada pelo Canaltech, a Google ainda não comentou o assunto.

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Fonte: Engadget e ZDNet