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MWC 2019 | Microsoft quer levar Internet das Coisas para locais remotos

Por| 26 de Fevereiro de 2019 às 11h09

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MWC 2019 | Microsoft quer levar Internet das Coisas para locais remotos
MWC 2019 | Microsoft quer levar Internet das Coisas para locais remotos
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O MWC é, costumeiramente, um evento de tecnologia móvel e casa de anúncios de smartphones topo de linha. Mas, para a Microsoft, foi hora de falar de outras coisas e, depois de revelar as novas gerações do HoloLens e do Kinect, a empresa anunciou uma parceria com a Inmarsat para criação de um sistema de Internet das Coisas que promete levar esse tipo de conectividade até mesmo aos locais mais remotos do mundo.

Em uma iniciativa voltada para os campos de monitoramento e pesquisa, mas que poderá ser usada por qualquer cliente corporativo do Azure que quiser brincar com ela, a ideia é usar a rede de comunicação via satélite para enviar e receber dados em qualquer lugar do mundo. Isso significa que até mesmo aqueles sensores e dispositivos em locais isolados e com pouca ou nenhuma conexão podem ser acessados remotamente em tempo real.

Isso acontece por meio de uma integração entre o Azure, a plataforma de cloud computing da Microsoft, e a rede de comunicação via satélite da Inmarsat. É também, na visão da empresa, a resposta para um dos principais desafios já encontrados no desenvolvimento da Internet das Coisas, cujos dispositivos esbarram na barreira da conectividade e na ausência de redes sem fio em locais mais remotos.

Hoje, tais dados são enviados de maneira precária e lenta, ou pesquisadores precisam seguir pessoalmente até o local de um sensor, por exemplo, para coletar as informações pessoalmente. Em ambos os casos, as consequências são o atraso e uma redução na eficácia das informações, algo que a Microsoft, agora, deseja solucionar em sua parceria com a Inmarsat.

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O recurso estará disponível para todos os clientes do Azure, mas, claro, tem um preço, que não foi revelado oficialmente. De acordo com a parceira, os contratos serão personalizados de acordo com as necessidades de cada interessado, possivelmente em termos de volume de dados e quantidade de aparelhos conectados. A união entre as duas também está em fase final de testes, com os primeiros resultados e a disponibilidade final a serem revelados nos próximos meses.

Tudo isso para garantir a previsão da Microsoft de que 20 bilhões de dispositivos da Internet das Coisas estarão conectados à rede nos próximos anos. No MWC 2019, entretanto, essa conta ganhou um belo incremento por parte da Vodafone e da ARM, que acreditam em um trilhão de aparelhos ligados até 2035. Haja espaço e banda para tudo isso.

Fonte: The Register