TIDAL chega ao Brasil para acirrar concorrência no mercado de streaming
Por Joyce Macedo | 29 de Setembro de 2015 às 13h46
Nesta terça-feira (29), a plataforma de música e entretenimento TIDAL chegou ao Brasil para concorrer com serviços como o Spotify. O serviço encabeçado pelo rapper Jay-Z aposta na qualidade das músicas como um grande diferencial para acirrar a concorrência no mercado nacional.
As músicas oferecidas na versão mais cara da assinatura do TIDAL utilizam o chamado Lossless, uma forma de compressão sem perdas, semelhante ao CD e vinil. Livre de anúncios e com um acervo de mais de 35 milhões de músicas e cerca de 85 mil vídeos em HD, o TIDAL está disponível em português e oferece acesso gratuito para novos usuários durante um mês.
Após o fim do período de testes, o usuário pode optar entre dois tipos de assinatura: Premium a R$ 14,90 ao mês e o TIDAL HIFI, de alta qualidade, a R$ 29,80 ao mês. O TIDAL oferece um desconto de 50% em até quatro contas adicionais registradas sob o mesmo usuário primário pagante.
Artistas brasileiros também passaram a integrar o acervo da plataforma, entre eles Anitta, Ivete Sangalo, Claudia Leitte e Luan Santana, para fazer companhia a nomes já conhecidos da versão internacional do serviço (como Rihanna, Madonna, Beyoncé e Jay-Z).
A plataforma também oferece algumas vantagens para aumentar a interação entre artistas e fãs como, por exemplo, o chamado TIDAL Rising. Trata-se de um de um programa que traz uma série de vídeos e entrevistas e foi criado para fornecer uma plataforma que destaca, apoia e produz artistas para um público global. Nas primeiras semanas de outubro, alguns nomes como Tiê, Don L, Família Madá e Pearls Negras terão vídeos lançados no TIDAL Rising.
Lançado em março de 2015, atualmente o TIDAL está disponível em 46 países e seu download pode ser feito por meio do site www.tidal.com ou pela iTunes App Store e Google Play.
Apesar de ser um serviço novo no mercado, o TIDAL já enfrenta problemas com seus concorrentes, como no caso da Apple, que ameaçou entrar com um processo judicial no valor de US$ 20 milhões contra a plataforma devido a uma possível aparição do rapper Drake numa transmissão online.