Streaming de músicas da Amazon pode chegar ao Brasil ainda em 2018
Por Carlos Dias Ferreira | 17 de Agosto de 2018 às 18h08
A Amazon deve em breve incluir o Brasil no rol de países atendidos pelo seu serviço de streaming de músicas. Conforme mencionou uma fonte próxima não identificada ao site do Estadão, o Amazon Music deve aportar no país em algum momento entre o final deste ano e o início de 2019.
De acordo com a fonte, esse é o tempo necessário para tornar a plataforma operacional por aqui. Em termos, a multinacional conduz atualmente reuniões para apresentar o projeto ao ecossistema brasileiro, buscando adequações e o estabelecimento de parcerias.
Além disso, a companhia busca também um executivo com expertise na área para tocar o serviço no Brasil. Conforme descrição da vaga constante do site de empregos da própria empresa, o candidato deve ter “experiência comprovada em estabelecer negócios de mídia fora dos EUA, a fim de liderar nosso negócio no Brasil”.
Conforme colocou o site, o profissional deverá então montar uma equipe com conhecimento em “áreas como desenvolvimento de negócios, marketing, finanças e tecnologia” – isso além de prezar por uma “experiência com relevância para o consumidor local”.
De exclusividade do Prime a plataforma independente
O Amazon Music foi criado em 2014, originalmente como um mimo exclusivo para assinantes do serviço Prime da companhia, espécie de programa de vantagens. Tornada independente em 2016, a plataforma cobra hoje US$ 10 de quaisquer usuários, embora os signatários do Prime ainda garantam um desconto de US$ 2 mensais.
Embora o relatório fiscal mais recente da companhia não traga dados específicos sobre o Music, há menção a “dezenas de milhões de usuários”. De fato, estimativas de mercado apontadas pelo Estadão garantem que devem ser pelo menos 20 milhões atualmente.
Nada mal para um entrante, é verdade, ainda que serviços mais tradicionais como o Spotify e o Apple Music ainda guardem uma distância segura – com 83 milhões e 40 milhões de usuários, respectivamente. De qualquer forma, 20 milhões já são o suficiente para deixar para trás o igualmente conhecido Deezer, que mantém atualmente uma base de 12 milhões de ouvintes.
Fonte: Estadão