Spotify está entupindo computadores com uma quantidade absurda de lixo

O Spotify é praticamente uma unanimidade quando o assunto é streaming musical. Com opções de assinatura gratuita e paga, o serviço é praticamente onipresente, contando com apps para dispositivos móveis, desktop e até videogames, e usado diariamente por milhões de pessoas em todo o mundo.

O problema é que recentemente começaram a surgir centenas de relatos de que o Spotify para Windows, Mac e Linux está ocupando uma quantidade absurda de armazenamento dos computadores. No fórum da plataforma de streaming, usuários se queixam de que o app vem entupindo seus computadores com vários gigabytes de dados desnecessários, e que isso acontece até mesmo quando ele está ocioso.

O comportamento é extremamente nocivo sobretudo para quem utiliza SSD. Esses dispositivos são limitados a uma quantidade específica de vezes que dados podem ser armazenados neles. Logo, ter um app como o Spotify constantemente armazenando novos, e desnecessários, dados acaba contribuindo para a redução da vida útil do componente, já que ele deixa de funcionar assim que atinge o limite estabelecido pela fabricante.

Testes conduzidos pelo pessoal do Ars Technica revaleram toda a voracidade do Spotify por armazenamento. Em apenas uma hora, o aplicativo consumiu de 5 GB a 10 GB de armazenamento. A coisa fica assustadora de verdade quando o app é deixado aberto e ocioso por mais de um dia. Resultado final: 700 GB de lixo gerados e armazenados no disco rígido.

Oficialmente, o Spotify não comentou o caso e tem optado por deixar os usuários reclamões sem resposta em seus fóruns. Mesmo assim, há quem acredite que o problema está relacionado ao arquivo de banco de dados "Mercury.db" utilizado pelo app desktop. Inclusive, já criaram uma gambiarra para contornar o problema, mas o ideal mesmo é esperar por uma correção oficial.

Enquanto ela não sai, o recomendado é fechar o Spotify sempre que ele não estiver em uso. Dessa forma você evita entupir seu disco rígido e/ou SSD e se livra de uma dor de cabeça desnecessária.

Fonte: Ars Technica