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Votação sobre proibição do Uber em SP é marcada por confusão e violência

Por| 01 de Julho de 2015 às 13h59

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Votação sobre proibição do Uber em SP é marcada por confusão e violência
Votação sobre proibição do Uber em SP é marcada por confusão e violência
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Nesta terça-feira (30), os vereadores da cidade de São Paulo se reuniram para juntos decidirem sobre a aprovação do projeto 349/2014, que proíbe o transporte remunerado de pessoas por meio de carros particulares cadastrados em aplicativos. Por 48 votos a 1, os vereadores da cidade resolverem pelo fim das atividades destes serviços. O projeto afeta diretamente o aplicativo Uber que, caso o prefeito Fernando Haddad concorde com os termos, será proibido na cidade paulista.

Em protesto, cerca de 300 carros se posicionaram sobre um viaduto de grande fluxo na cidade, causando congestionamento por vários quilômetros. Os taxistas protestaram contra o Uber, tentando influenciar os vereadores a votarem a favor do projeto de lei que proíbe o fim das atividades do serviço em São Paulo. Aqueles que compareceram para defender o interesses do Uber foram saudados por ovos, ameaças de espancamento e xingamentos. Com tamanha agressividade, a polícia militar teve de intervir para evitar maiores incidentes.

Apenas o vereador José Police Neto (PSD) votou contra o projeto, sendo firmemente vaiado pelos taxistas que acompanharam a sessão na câmara da capital paulista. O texto ainda deve passar por uma segunda votação na Câmara Municipal de São Paulo antes de seguir para Haddad.

Caso a lei seja sancionada, o Uber e outros serviços de transporte particular remunerado sofrerão pena de apreensão do veículo e multa de R$ 1,7 mil. Para tentar influenciar os vereadores e os órgãos responsáveis pelo transporte na cidade, o Uber pediu ajuda para seus usuários contra a proibição do serviço. Foram mais de 200 mil pessoas que apoiaram o funcionamento do serviço.

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Com informações do Estadão