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Veja imagens do Fuchsia, o novo sistema do Google que pode substituir o Android

Por| 08 de Maio de 2017 às 17h29

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Reprodução/Ars Technica
Reprodução/Ars Technica
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Em agosto de 2016, uma novidade pegou muita gente de surpresa: um repositório de códigos do Google chamado Fuchsia trazia a expressão “sistema operacional” em meio às várias linhas de comando. Na época, aventou-se a possibilidade de um substituto para o Android, mas poucas novidades surgiram a respeito dele desde então. Isso até hoje, quando começaram a circular screenshots da interface gráfica do novo SO.

Ao contrário do Android e do Chrome OS, o Fuchsia não é um sistema baseado no Linux, adotando um kernel desenvolvido pelo próprio Google chamado Magenta. Outra novidade deste que pode ser o terceiro sistema operacional da empresa diz respeito às licenças de uso dele: em vez da tradicional GNU Public License (GPL), o Google adota uma mistura das licenças Apache 2.0, MIT e BSD 3 Clause.

Interface Armadillo

As imagens veiculadas hoje pelo site Ars Technica mostram a interface Armadillo em ação. Segundo a publicação, a parte gráfica do sistema é escrita com o kit de desenvolvimento Flutter, que é multiplataforma. Nas fotos, é possível ver um sistema que se adapta bem a diversos tamanhos de tela e pode cair perfeitamente bem em smartphones, tablets e computadores.

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Além disso, a influência do Material Design fica evidente ali, assim como a presença de um único botão virtual na base da tela. Esse aspecto à la iOS é bem diferente dos três botões que atualmente dão as caras no Android e vai ao encontro de alguns rumores de que o Google pode adotar o sistema de botão único no seu sistema mobile em breve.

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Outro destaque é a organização dos aplicativos abertos em espécies de cartões e abas, funções que colaboram na organização da tela. Vale lembrar que o Android 7.0 foi o primeiro a permitir que dois aplicativos dividam a tela do mesmo dispositivo, algo que parece ser ampliado no Fuchsia.

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Por que um novo sistema?

Segundo é possível ler nos materiais já publicados a respeito do Fuchsia pelo próprio Google, o novo sistema visa “telefones e computadores pessoais modernos com processadores rápidos e quantias não triviais de RAM, com periféricos arbitrários realizando uma computação aberta.”

Esta sentença é quase autoexplicativa, ou seja, o novo sistema operacional pode, finalmente, trazer um sistema operacional único para todos os dispositivos “powered by Google”. Em suma, a integração entre Android e Chrome OS pode, na verdade, vir de um terceiro sistema operacional que substituiria a ambos — mas isso tudo ainda é apenas especulação.

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Além disso, não depender dos avanços da comunidade Linux para lançamento de novas versões do kernel do sistema também é uma vantagem competitiva para o Google. Isso significa que, em um sistema desenvolvido 100% por eles, mesmo que open source, a companhia é quem dita a velocidade dos avanços e da inovação aplicada ali.

Toda a documentação do sistema disponibilizada pelo Google pode ser compilada em um arquivo APK, ou seja, é possível testar a parte visual do Fuchsia no Android.

Fonte: Ars Technica