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Travis Kalanick, CEO da Uber, se afasta da companhia por tempo indeterminado

Por| 13 de Junho de 2017 às 16h30

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Travis Kalanick, CEO da Uber, se afasta da companhia por tempo indeterminado
Travis Kalanick, CEO da Uber, se afasta da companhia por tempo indeterminado
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Nesta terça-feira (13), o CEO da Uber, Travis Kalanick, anunciou que está tirando uma licença sabática. A decisão acontece em um momento em que a companhia enfrenta uma crise institucional, depois de enfrentar diversas acusações de má conduta corporativa.

Há alguns dias, a Uber havia considerado a possibilidade de afastar seu diretor, que, agora, acabou decidindo se afastar por conta própria. Kalanick chegou a dizer para seus funcionários que “é difícil estabelecer um tempo limite para isso, pode ser mais curto ou mais longo do que o esperado”, não dando previsão de quando pode retornar ao cargo, e disse, ainda, que “se vamos trabalhar pela Uber 2.0, também preciso trabalhar no Travis 2.0 para me tornar o líder que essa companhia precisa e que vocês merecem”.

Agora, algumas das responsabilidades do então CEO serão redirecionadas a um funcionário cujo nome ainda não foi revelado, e ainda não se sabe se outro executivo assumirá a posição de CEO indefinidamente, ou se o cargo ficará à espera de Kalanick quando a “poeira abaixar”. Mas Travis continuará à disposição da Uber para a tomada de decisões estratégicas, apesar de o executivo ter dito que irá “empoderar os colegas para que sejam ousados e decisivos a fim de mover a companhia para frente”.

Polêmicas

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A Uber se envolveu em uma polêmica judicial com a Waymo, a divisão de carros autônomos do Google, que a acusou de ter roubado documentos confidenciais. A companhia foi obrigada a devolver os arquivos depois da determinação de um juiz.

A companhia também se viu envolvida em um escândalo, e precisou demitir pelo menos 20 funcionários que foram acusados de assédio sexual, e, recentemente, acabou demitindo um executivo de negócios da região da Ásia porque ele obteve, ilegalmente, os registros médicos de uma vítima de estupro que aconteceu em 2014 — e que levou ao fim da operação da companhia na Índia.

Como se tudo isso não fosse problema suficiente, a Uber também decidiu demitir seu vice-presidente sênior de negócios, graças às investigações que estão sendo feitas quanto o ambiente de trabalho da empresa. A companhia registrou um prejuízo de US$ 708 milhões no primeiro trimestre de 2017.

Fonte: Bloomberg