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SAP não vai comprar Salesforce pois ela é “cara demais”

Por| 20 de Maio de 2015 às 13h10

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SAP não vai comprar Salesforce pois ela é “cara demais”
SAP não vai comprar Salesforce pois ela é “cara demais”

Os rumores de que a Salesforce estaria se preparando para um processo de aquisição por uma companhia maior levaram o CEO da SAP, Bill McDermott, a mais uma vez cutucar a rival. Em entrevista, ele negou que sua companhia esteja envolvida em uma suposta compra e disse que a concorrente é “cara demais” para isso.

Na visão dele, não existem motivos pelos quais a Salesforce tenha uma avaliação de cerca de US$ 46,9 milhões. Para ele, todos os serviços da empresa já são oferecidos hoje por concorrentes como a própria SAP, e ela já não oferece diferencial nenhum para o mercado. Na opinião de McDermott, uma aquisição desse tipo é um péssimo negócio que, ele espera, não seja abraçado por ninguém.

Mesmo que o negócio vá adiante, porém, o executivo não se mostrou preocupado, pelos mesmos motivos. Segundo ele, uma compra desse tipo não deve agregar valor a companhia alguma e, inclusive, ele diz torcer para que a Oracle realize um negócio desse tipo, de forma a trazer mais complicações para uma rival que já passa por dificuldades organizacionais. No final das contas, o CEO parece acreditar que a possível venda e valorização de um rival pode acabar sendo uma boa para a própria SAP.

Os rumores sobre uma possível venda da Salesforce já vêm desde o final de abril, quando a empresa teria, supostamente, contratado consultores financeiros para trabalhar em uma possível fusão com uma companhia maior. A proposta, inclusive, já estaria fechada e, segundo rumores, a empresa já se prepara para o movimento.

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Entre as empresas mais cotadas para a aquisição, além das já citadas SAP e Oracle, está a Microsoft, que intensificaria seus sistemas de computação na nuvem usando as plataformas de relacionamento com clientes da Salesforce. Cogita-se, inclusive, que o processo de compra poderia levar a avaliação da companhia dos atuais US$ 46,9 milhões para quase US$ 60 milhões, motivo que gerou os comentários de McDermott.

Fonte: Reuters