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Samsung não está acompanhando o crescimento do mercado de smartphones

Por| 01 de Junho de 2015 às 09h09

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Dados do Gartner apontam que o mercado global de smartphones está crescendo cerca de 20% na comparação ano-a-ano, mas as vendas da Samsung não estão acompanhando esse ritmo.

A fabricante sul-coreana continua sendo a maior fornecedora de smartphones do planeta, com pouco mais de 81 milhões de unidades vendidas no primeiro trimestre de 2015. Apesar do número ser realmente impressionante, ele representa uma queda em relação ao mesmo período do ano passado, quando a companhia vendeu mais de 85 milhões de unidades. Comparando as vendas globais de smartphones realizadas no mesmo período, vemos um salto 281 milhões para 336 milhões.

Enquanto isso, as outras empresas do setor que dividem o Top 5 com a Samsung têm apresentado um crescimento saudável – com destaque para a Apple, que aumentou o número de unidades vendidas de 43 milhões para 61 milhões, um crescimento de 72,5%. Aliás, as coisas vão muito bem para a empresa da Maça, que viu seu primeiro trimestre de 2015 ser marcado pelo maior lucro corporativo de todos os tempos. A própria Apple superou as expectativas e vendeu mais iPhones do que o esperado durante o período.

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O relatório do Gartner também destacou o crescimento dos mercados emergentes – particularmente a Ásia/Pacífico, Europa Oriental e Região MENA (Oriente Médio e Norte da África) no setor de smartphones. Mas se as notícias são tão boas assim, o que está acontecendo de errado com a Samsung? De acordo com alguns analistas, a empresa está perseguindo uma estratégia equivocada no hardware de seus aparelhos.

"Quando olhamos para o carro-chefe da Samsung em 2015, o Galaxy S6 Edge, quase todos os seus diferenciais estão baseados no hardware: um processador de ponta, tela curva, invólucro de metal, sensor frontal de impressão digital e câmera com estabilizador do tipo OIS. Ao mesmo tempo, vemos pouca melhoria na experiência do usuário quando o assunto é software e nenhum valor foi agregado aos usuários já existentes da empresa que estão usando gerações mais antigas de seus dispositivos", alertam os analistas do banco de investimentos Oppenheimer.

Em suma, isso quer dizer que não existe nenhum motivo forte o suficiente para comprar um aparelho da Samsung especificamente. Antes, a empresa apelava para um dispositivo high-end cheio de diferenciais, como uma tela gigante, atingindo consumidores com mais dinheiro.

Agora, a Apple tem o iPhone 6, logo a Samsung perdeu a sua vantagem. Já no outro lado da moeda, relacionado a dispositivos mais baratos, falta diferenciação por parte da Samsung. Isso deixa uma brecha gigantesca para que fabricantes como a chinesa Xiaomi possam oferecer produtos a preços muito mais baixos.

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