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Prefeito de NY propõe "imposto sobre robô" em sua candidatura à presidência

Por| 10 de Setembro de 2019 às 21h30

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O prefeito de Nova York e possível candidato à presidência dos Estados Unidos, Bill de Blasio, está apresentando em sua campanha a cobrança de um imposto sobre robôs, além da criação de uma agência governamental inédita que faria a supervisão da automação em empresas.

O surgimento da agência, segundo o democrata, seria uma alternativa para o programa de renda básica universal apresentado por Andrew Yang, seu rival nas eleições, que consiste em prevenir ou reduzir a pobreza no país, aumentando a qualidade de vida dos cidadãos. Isso, no entanto, seria feito com a distribuição de uma certa quantidade de dinheiro a cada pessoa, independente da sua renda, mesmo que o indivíduo seja um bilionário.

Já no plano de De Blasio, a nova agência seria responsável por governar a forma na qual as empresas automatizam seus empregos. Batizado de Federal Automation and Worker Protection Agency (FAWPA), o projeto removeria incentivos fiscais para automação e adicionaria um processo de permissão para companhias que, segundo a própria descrição, queiram aumentar a automação que, consequentemente, dispensaria funcionários. Sendo assim, a empresa ofereceria indenizações ou novos empregos que pagassem o mesmo que o trabalho perdido.

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Em relação ao imposto sobre robôs, as grandes companhias que reduzissem empregos de humanos pela automação e não oferecessem novas oportunidades aos funcionários pagariam o equivalente a cinco anos de impostos sobre salários em um fundo especial. Essa arrecadação favoreceria uma nova geração de projetos de infraestrutura, desenvolvendo novos empregos em áreas do futuro, como energia verde e saúde. Assim, funcionários dispensados teriam oportunidades nestes locais com salários parecidos.

A ideia de imposto sobre robôs já virou tema de debate por Bill Gates, ainda em 2017, mas a proposta foi recusada pela legislação europeia. Outros candidatos, como Bernie Sanders e outros democratas, também já discutiram projetos semelhantes, mas nada como o de Blasio. A iniciativa só deve ir para a frente se o candidato for qualificado para as próximas etapas das eleições norte-americanas para a presidência, que acontecem no ano que vem.

Fonte: The Verge