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Novo relatório mostra que Google ainda precisa melhorar diversidade na empresa

Por| 02 de Junho de 2015 às 09h51

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Novo relatório mostra que Google ainda precisa melhorar diversidade na empresa
Novo relatório mostra que Google ainda precisa melhorar diversidade na empresa
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Aumentar a diversidade entre funcionários é o objetivo de praticamente todas as grandes empresas do mercado de tecnologia. O Google é uma delas e tem feito inúmeros esforços para diversificar seu quadro de empregados, oferecendo as mesmas oportunidades para todos, independentemente da etnia ou orientação sexual. E, aos poucos, essa iniciativa tem dado resultados.

Em mais um relatório atualizado sobre a diversidade na companhia, a gigante das buscas revelou que o número de mulheres contratadas para sua força de trabalhou cresceu 21% em 2014, um aumento de 1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, 22% dos cargos de engenheiro de software na entidade foram ocupados por mulheres no último ano - a porcentagem é maior do que a média no resto dos Estados Unidos (18%).

Outro detalhe no levantamento do Google é que também houve um aumento na quantidade de negros e hispânicos contratados pela empresa em 2014. No entanto, eles respondem por apenas 2% a 3% dos cerca de 53.600 empregados da companhia com sede em Mountain View. "Embora ainda tenhamos um longo caminho a percorrer, estamos vendo algum progresso antecipado", comentou o Google.

De acordo com a página de diversidade do Google, a maioria dos funcionários (70%) é homem. A nacionalidade asiática é a que mais se destaca (31%) e 60% dos profissionais são brancos. Estreitando para cargos ligados à tecnologia, a diferença é um pouco mais gritante: 82% são do público masculino e apenas 18% do feminino. No mesmo quesito, a etnia dominante também é a asiática, com 35%, contra apenas 2% de hispânicos e 1% de negros.

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No início de maio, o Google anunciou que vai investir US$ 150 milhões em programas para aumentar o número de trabalhadoras mulheres, negros e hispânicos em seus escritórios nos Estados Unidos. A companhia também pretende gastar 20% do tempo dos funcionários em prol de reuniões que vão discutir o preconceito inconsciente. Com isso, o Google espera melhorar a cultura e a diversidade em suas instalações.

A iniciativa também quer descobrir novos talentos desde cedo, a partir de escolas e universidades. Para isso, a empresa vai aumentar o número de instituições das quais recruta novos engenheiros. Outro ponto do programa de diversidade do Google é a inclusão de mais mulheres em sua força de trabalho e incentivar o público feminino a se interessar mais por programação, engenharia e outras áreas essenciais para o funcionamento do Google como um todo.

Isabelle Olsson, uma das designers responsáveis pelos óculos de realidade aumentada Google Glass. (Foto: Divulgação/Google)

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Fora o Google, a Apple também já manifestou seus planos para aumentar a diversidade dentro de suas instalações. Em março, a Maçã anunciou um investimento de US$ 50 milhões em políticas de diversidade no mercado para garantir a criação de vagas de emprego a serem ocupadas por mulheres, minorias e veteranos de guerra. A Intel também está nesse barco e revelou em janeiro uma quantia de US$ 300 milhões destinada ao aumento de grupos minoritários na empresa, incluindo mais contratações de mulheres, homossexuais e negros.

Fontes: Google Diversity, Business Insider