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Mudança de rota: tendências tecnológicas devem ser remodeladas no pós-pandemia

Por| 31 de Agosto de 2021 às 10h00

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envato / romankosolapov
envato / romankosolapov

Ao longo de 2020, as empresas tiveram que reagir rapidamente e implementar ferramentas para que seus trabalhadores pudessem continuar a operar remotamente. Ação brusca, na qual muitos não estavam preparados. Da noite para o dia, muitos se depararam com o home office, sendo que para muitas empresas isso significou não ter uma estratégia assertiva, afinal, tudo ainda era novidade. Assim, se viram obrigados a incorporar soluções pouco robustas e com falhas em diversos setores, como na experiência do usuário. Além disso, os equipamentos desatualizados permaneciam em desvantagem para suportar aplicações exigidas neste ambiente de trabalho inédito, afetando o resultado final das operações.

Esta grande mudança trouxe uma nova tendência nas políticas de negócios. Há alguns anos, falávamos sobre BYOD (Traga seu próprio dispositivo, na sigla em inglês) como uma prática que revolucionava os setores, desde as PMEs até grandes empresas. Muitos fatores evidenciam os benefícios da utilização de dispositivos pessoais dos colaboradores no trabalho, como redução de custos de manutenção, aumento de produtividade e maior flexibilidade, sendo que a adoção dos smartphones foi uma das grandes protagonistas dessa revolução.

No entanto, a pandemia colocou muitos desses conceitos à prova e confrontou as empresas, praticamente “em um piscar de olhos”, a reorganizar suas estruturas em direção ao remoto e digital. Não eram mais apenas alguns funcionários específicos e em determinadas empresas que trabalhavam de forma remota, e sim cidades, países, o mundo inteiro. Tudo isso deu lugar a uma nova forma de trabalhar, centrada numa infraestrutura muito mais complexa: desde permitir uma boa conexão à Internet na casa do usuário, até garantir o melhor equipamento possível para realizar tarefas de forma eficiente e segura.

Ter esse tipo de infraestrutura de negócios implicava em maior exposição a potenciais ameaças de malware, entre outras. Muitas organizações tiveram que pressionar por melhorias em suas redes VPN para mitigar potenciais vulnerabilidades do computador. Isso foi particularmente importante no ano passado e continuará sendo, visto que a pandemia continua a mover uma parte significativa da força de trabalho do planeta em direção a essa nova tendência de trabalho.

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Neste ano, graças à experiência adquirida em 2020, tanto a área de negócios quanto a TI de uma empresa agora podem planejar estrategicamente para onde vão direcionar investimentos para otimizar suas plataformas e hardware. De acordo com previsões do IDC para o Brasil, por exemplo, será notável o aumento do uso de soluções em nuvem para suportar o avanço da tecnologia da informação. No momento, a companhia afirma que 43% das empresas consideram levar algum de seus sistemas de gestão para o formato cloud nos próximos anos. Além disso, no segmento de experiência do cliente, 65% das empresas do estudo afirmam querer investir em soluções destinadas ao Digital First, focando em automação e experiências contactless.

Do ponto de vista dos servidores, as empresas têm tomado a iniciativa de melhorar seus sistemas com base no desenvolvimento de sua infraestrutura local ou preferem a nuvem como forma de ter serviços sob demanda, para continuar atendendo as necessidades dos usuários internos ou externos.

Nesse sentido, trabalhar em soluções que promovam um ambiente de negócios com desempenho de ponta, baixo consumo de energia, agilidade para sustentar a carga de trabalho diária, sobretudo com segurança para manter dados das empresas protegidos, independente do local, é o grande diferencial das empresas que buscam atualizar o que ainda não foi possível com a brusca mudança promovida pela pandemia. Afinal, ainda conforme o estudo da IDC Brasil, mais da metade das empresas que já utilizam a nuvem como braço do trabalho estão executando em workloads críticos, ou seja, apenas com a infraestrutura de TI já existente.

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Até mesmo para suportar a engrenagem BYOD, por exemplo, é necessário esse tipo de investimento em tecnologia e segurança. O IDC apontou que o mercado de tablets e notebooks, impulsionado pela grande demanda de home office, permaneceria forte neste ano, com uma representatividade de cerca de 7,3% de todo o investimento de TI no Brasil, além de um crescimento de 71% nas vendas destes aparelhos para o mercado corporativo.

De fato, é uma previsão de mercado e varejo onde não conseguimos distinguir quem de fato lidera a compra, se são empresas ou colaboradores, mas podemos considerar que os últimos também participam destas aquisições, procurando por equipamentos melhores. Portanto, para seguir com a prática, os setores de TI das empresas precisarão se adaptar e utilizar aplicações, sejam elas em nuvem ou não, para proteger os dispositivos de seus funcionários das vulnerabilidades.

Assim, o restante de 2021 deve ser para as empresas um estágio muito mais estratégico experiente, baseado no que foi desenvolvido e adquirido nos primeiros meses da pandemia, mas continuando e direcionando seus esforços para fortalecer seus recursos tecnológicos que suportem toda a sua infraestrutura corporativa. Desta forma, há uma garantia de performance dos recursos utilizados, o trabalho dos colaboradores é simplificado, o que por sua vez, proporciona ambientes seguros e que facilitarão o trabalho em todos os níveis. Como resultado, esperamos ver melhorias na produtividade, independentemente do porte de qualquer organização.