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Internet das Coisas pede colaboração e humildade das empresas

Por| 03 de Outubro de 2017 às 17h27

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Internet das Coisas pede colaboração e humildade das empresas
Internet das Coisas pede colaboração e humildade das empresas

Em painel realizado no Futurecom, maior evento de Tecnologias da Informação e Comunicações da América Latina, 11 executivos do setores privado e público se reuniram para discutir os desafios na construção de um modelo de negócio dentro do ecossistema de IoT. Entre os tópicos comentados, a colaboração foi um dos mais destacados.

Luis Minoru Shibata, VP de estratégia e inovação da TIM, afirmou que “as empresas não podem ter a arrogância de achar que poderão atender todo o setor sozinhos.” Para Luiz Carlos Faray de Aquino, da Oi, o IoT é um jogo de rugby com muitos players e não se resume a conectividade, mas processamento de dados, escalabilidade, aplicações e soluções.

“Internet das Coisas é muito amplo e o papel das operadoras é ser protagonista e oferecer ao mercado soluções e não apenas conectividade. Para isso, precisamos de parcerias”, comentou Faray.

De acordo com Aníbal Diniz, da Anatel, as mais de 7 mil pequenas provedoras brasileiras serão primordiais na construção do ecossistema de IoT. “Para o IoT se tornar uma realidade precisamos de cooperação máxima de infraestruturas, pois ninguém terá condição de fazer sozinho”, disse.

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Já Ney Acyr da Embratel acredita que as companhias terão de mudar suas culturas e buscar parceiros em um modelo em que todos ganham. “As startups serão as idealizadoras de novas ideias e os protagonistas do IoT serão os provedores de soluções. Nosso DNA é de rede e infra, por isso o sucesso do IoT depende da junção de TI com Telecom”, ressaltou.

Regulamentação

Apesar de muito já ter sido discutido, ainda não há nenhuma regulamentação por parte da Anatel. O conselheiro da agência informou que eles estão ciente das necessidades do setor, mas não querem se antecipar, pois entendem que tudo é incipiente e precisa de tempo para desdobramentos.

Segundo Luiz Alexandre Garcia, CEO da Algar, o ideal é criar um novo modelo e não adaptar o que existe em telecom. “Os custos tributários não podem ser maiores que o valor do serviço prestado. Só assim vamos fomentar o mercado.”

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Ainda assim, José Gontijo, diretor do Ministério das Ciências, Tecnologia, Inovação e Comunicações, informou que a adaptação do regulamento atual é um caminho possível, assim como a criação de algo completamente novo. Segundo ele, o governo ainda não sabe o que fará.