HTC apresenta o J Butterfly, smartphone poderoso, mas exclusivo
Por Felipe Demartini | 18 de Maio de 2015 às 09h54
Com pompa e circunstância, a HTC apresentou o J Butterfly, o smartphone mais poderoso da marca já lançado. Apenas esta afirmação já seria suficiente para deixar muita gente salivando e com vontade de ter um e um detalhe nada pequeno deve fazer com que essa sensação seja ainda maior – ele é exclusivo do Japão e deve chegar em terras nipônicas atrelado a operadoras locais.
Apesar de ser difícil que a gente coloque as mãos no smartphone algum dia, nada impede que falemos sobre ele. O HTC J Butterfly faz jus ao título com seu processador Snapdragon 810, da Qualcomm, trabalhando ao lado de 3 GB de memória RAM. Poder mais do que suficiente para os viciados em jogos, justamente um dos grandes motivos pelos quais o aparelho é um lançamento exclusivo do Japão.
Falando em potencial, ele também se estende para a tela de 5,2 polegadas do aparelho. O display tem uma resolução 2K, com 1.440 x 2.560 pixels, e promete uma experiência fiel em termos de cores e contraste tanto para jogos quanto no consumo de mídia, outra característica bastante presente nos hábitos de consumo mobile dos japoneses.
Com caixas de som BoomSound na parte da frente, logo abaixo da tela, o J Butterfly tem linhas que lembram bastante o HTC One M9. Ao contrário de seu irmão de empresa, porém, o novo smartphone conta com um corpo em plástico com botões em metal e estará disponível em três cores diferentes – preta, branca e vermelha.
Rodando o sistema operacional Android 5.0 Lollipop, o dispositivo conta ainda com uma câmera traseira de 20,2 megapixels, com capacidade para gravar vídeos com resolução 4K e flash dual-LED; e uma frontal, com 13 megapixels. Para aguentar tudo isso, o Butterfly suporta cartões de memória de até 200 GB, uma oferta ainda cara e escassa no mercado, mas que mostra o que a HTC pretende com seu novo smartphone.
A KDDI será a primeira operadora japonesa a receber o produto, ainda entre o final deste primeiro semestre e o começo do segundo. Outras telecoms nipônicas devem segui-la, mas por enquanto, a HTC não disse nada sobre a chegada do modelo a outros territórios. Levando em conta a atuação tradicional da companhia, é bem possível que esse lançamento nem mesmo dê as caras no Ocidente.
Fontes: Slash Gear, KDDI