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Governo egípcio acusa Apple de perseguição ao país por causa do preço do iPhone

Por| 11 de Dezembro de 2018 às 20h50

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Kevork Djansezian/Getty Images
Kevork Djansezian/Getty Images
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Depois de ser pega no fogo cruzado da guerra fiscal entre Estados Unidos e China, agora é o governo egípcio que parece ter “contas a acertar” com a Apple.

De acordo com informações da Bloomberg, a Autoridade de Livre Mercado do Egito está intimando a Maçã devido a práticas da empresa que violam as regras de comércio do país. De acordo com o órgão, a política da companhia de impedir que as lojas egípcias comprem os produtos da empresa de outros distribuidores regionais tem criado uma “bolha” de preços no país, onde os produtos da Apple são vendidos a preços até 50% maiores do que no resto dos países árabes.

A comparação fica evidente o constatar a diferença de preços existente no iPhone XS Max, que é vendido nos Emirados Árabes Unidos por U$ 1306, enquanto o mesmo modelo tem um preço médio de venda no Egito de U$ 1.983 — uma diferença de 51% no valor. Mesmo nos aparelhos que são vendidos diretamente pelas operadoras de telefonia (que garantem descontos ao ligar a venda com a assinatura de um plano de dados), o modelo do Egito é vendido por U$ 1.853, preço 41% maior do que o efetuado em outros países árabes.

Ainda que o preço dos produtos da Apple sofram mesmo uma grande variação de país para país, pois se baseiam em impostos, conversão da moeda e particularidades do sistema de distribuição de cada região, essa diferença nunca é tão grande assim, principalmente entre países vizinhos. Por isso, as autoridades egípcias defendem que o país está sendo “roubado” pela Apple, e exige que a situação de preços se normalize em até 60 dias, ou a companhia sofrerá consequências legais que ainda não foram detalhadas.

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Fonte: Venture Beat