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Google pede desculpas pela imagem de mascote urinando no logo da Apple

Por| 24 de Abril de 2015 às 17h31

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Google pede desculpas pela imagem de mascote urinando no logo da Apple
Google pede desculpas pela imagem de mascote urinando no logo da Apple
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A imagem do mascote do sistema operacional Android urinando no logo da Apple no Google Maps rodou o mundo nesta sexta-feira (24). E não demorou até que o Google viesse a público para pedir desculpas pela falta de respeito com a concorrente, mesmo que o desenho de mau gosto não tenha vindo diretamente de dentro da companhia.

"Pedimos desculpas por este conteúdo inapropriado, criado por um usuário. Estamos trabalhando para removê-lo rapidamente", afirmou a porta-voz Mara Harris, ao Washington Post. "Estamos também aprendendo com esses episódios e constantamente melhorando como detectar, prevenir e lidar com edições ruins", complementou.

O Google encontrou o responsável pela "brincadeirinha", o usuário denominado nitricboy, que utilizou o Map Maker, ferramenta que permite adicionar e editar dados geográficos no Google Maps e no Google Earth. Todo o conteúdo que vem desse recurso precisa ser aprovado pela própria comunidade digital e, muitas vezes, também pelos funcionários da companhia. Contudo, isso não parece estar acontecendo como deveria, já que outros casos semelhantes foram registrados.

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O próprio nictricboy já havia inserido uma imagem do Skype num mapa da cidade de Lahore, um rosto sorridente em Islamabad e uma caveira num lago, tudo isso apenas nesta semana. Um outro usuário, denominado Anônimo5309, também deixou um "recadinho" para o Google, numa floresta próxima aos locais "vandalizados": "a política de revisões do Google é um lixo".

Esta não é a primeira vez que o Google Maps é alvo de brincalhões. Na semana passada, um desconhecido adicionou "Covil de Edward Snowden" ao endereço da Casa Branca, numa referência ao ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional estadunidense que revelou os programas de vigilância e espionagem do governo.

Num caso mais grave, o pesquisador de segurança Brian Seely foi capaz de interceptar e gravar chamadas destinadas ao FBI e ao serviço secreto norte-americano mudando apenas o número indicado dos escritórios no Google Maps.

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Segundo Mara Harris, a maior parte das contribuições sempre foi útil ao serviço, contudo, fica difícil monitorar as modificações feitas em locais pouco visitados e consultados. Após episódios como esses, o Google deve mesmo manter uma olhar mais apurado no conteúdo de seus mapas.

Fonte: Verge e Washington Post.