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Fundadores do Ebay e do LinkedIn querem "brecar" a Inteligência Artificial

Por| 10 de Janeiro de 2017 às 22h17

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DNA Films/Universal Filmes/Film4
DNA Films/Universal Filmes/Film4
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No mundo da tecnologia, nem todos os executivos de grandes empresas aprovam a criação e desenvolvimento de inteligências artificiais que beirem o conhecimento e/ou comportamento humano. Reid Hoffman, fundador do LinkedIn, e Pierre Omidyar, fundador do eBay, conseguiram levantar US$ 10 milhões para financiar a pesquisa acadêmica e o desenvolvimento para "brecar" o desenvolvimento indiscriminado da inteligência artificial. A ideia é conscientizar a robótica e a tecnologia de simulação para evitar que, no futuro, robôs e máquinas se voltem contra a nossa sociedade.

O fundo, até o momento filantrópico e batizado de "The Ethics and Governance of Artificial Intelligence Fund", ainda conseguiu US$ 5 milhões da Knight Foundation, fora doações que acumularam o montante em um total de US$ 27 milhões. A expectativa é conseguir angariar cada vez mais investidores, para bancar as pesquisas que vão ocorrer no Media Lab do MIT e no Berkman Klein Center, de Harvard, para Internet e Sociedade.

Bom, nós sabemos que a inteligência artificial nos traz grandes benefícios, já que pode ser aplicada em diversas áreas, como games, educação e medicina. No entanto, vários especialistas estão fazendo coro ao que pensa Elon Musk, CEO da Tesla e da Space X, e a Casa Branca: sistemas inteligentes demais têm potencial para acabar resultando em uma catástrofe.

"Um dos desafios mais críticos é ter certeza de que as máquinas que treinamos não se perpetuem e amplifiquem todo tipo de viés que ameace nossa sociedade", disse Joi Ito, diretor do Media Lab, do MIT.

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O capital vai financiar o trabalho de especialistas para investigar como sistemas de inteligência artificial socialmente responsáveis podem ser projetados para manter o foco em áreas benéficas à humanidade, como educação, transporte e justiça. O grupo ainda espera explorar maneiras de falar com o público e entender toda a complexidade por trás de sistemas avançados de IA.

Com informações do Recode