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Fitbit desiste de fabricar na China para evitar tarifas

Por| 11 de Outubro de 2019 às 22h00

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Divulgação
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Muitas empresas de tecnologia tiveram que enfrentar os desafios de fabricar seus produtos na China à medida em que a guerra comercial EUA-China se arrasta, especialmente com uma nova rodada de tarifas que entrará em vigor em dezembro deste ano. E foi com isso em mente que a Fitbit, conhecida por seus produtos vestíveis, passou a retirar a fabricação de dispositivos na China. Na quarta-feira (9), a empresa anunciou: "Efetivamente todos os rastreadores e relógios inteligentes, a partir de janeiro, não serão de origem chinesa". As informações são da CNN.

As ações da Fitbit subiram brevemente após o anúncio e caíram cerca de 1,5% em relação ao seu fechamento anterior. As tarifas iminentes estão forçando as empresas com operações de fabricação na China a repassar os custos aos consumidores. A Fitbit parece ser uma das primeiras grandes empresas de tecnologia a anunciar publicamente que está se afastando totalmente da China.

A CNN diz que é improvável que a Fitbit esteja transferindo a produção para os Estados Unidos. As empresas procuram mudar a manufatura para países do Sudeste Asiático, que têm o benefício de baixos custos de mão-de-obra e proximidade com fornecedores de peças na China e em outros lugares da região. A Fitbit pode ter precisado mais desse movimento do que a maioria, uma vez que está lutando contra concorrentes muito maiores, como a Apple, no mercado de wearables, e registrando vendas mais fracas do que o esperado. Para a maioria das empresas, sair da China provavelmente seria caro e demorado.

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No primeiro semestre de 2019, a Fitbit introduziu várias medidas estratégicas para melhorar seus resultados financeiros, incluindo a redução do custo de alguns dispositivos para atrair novos clientes e a oferta de serviços digitais premium, como ajudar a melhorar o sono.

O CEO da Fitbit, Ron Kisling, disse em comunicado que a empresa começou a procurar alternativas para a fabricação na China em 2018, com a ameaça da guerra comercial. "Como resultado dessas explorações, fizemos alterações em nossa cadeia de suprimentos e operações de fabricação e temos mudanças adicionais em andamento", disse Kisling. A empresa informou que oferecerá mais detalhes sobre a mudança e suas implicações financeiras quando reportar os lucros do terceiro trimestre, previstos para o final deste mês.

Fonte: CNN Business