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Dell World 2015: Hands-on do XPS 12, o novo Ultrabook conversível da empresa

Por| 22 de Outubro de 2015 às 14h48

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Pedro Cipoli/Canaltech
Pedro Cipoli/Canaltech
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A linha XPS da Dell tem modelos com 4 tamanhos diferentes: 11, 12, 13 e 15. Por que escrever sobre o XPS 12 em um artigo separado? Aliás, por que o XPS 11 não aparece em nenhum texto? Resumidamente, o XPS 11 é apenas uma versão menor do XPS 13, de forma que não há tanta coisa de diferente para justificar um novo artigo. Já o XPS 12, embora traga a mesma nomenclatura dos outros modelos, trata-se de um produto completamente diferente.

Assim como o Surface, ele é, na verdade, um tablet, destacável da base (que inclui o teclado e o mouse) no qual é preso por magnetismo. A base não conta com bateria própria, “puxando” carga do tablet através de conexões na parte de baixo, o que é uma estratégia excelente, já que a base precisa de pouca energia para funcionar. Além disso, inclui um teclado bem ergonômico (considerando o tamanho), teclas retroiluminadas e um touchpad de vidro de tamanho considerável.

Assim como Venue 11 Pro que testamos aqui, o XPS 12 parece incompleto sem a base, ainda mais por não sofrer do “problema do Surface” de precisar de uma aleta para ficar em pé. A conexão magnética é tão forte que ele funciona como um notebook (ou netbook) mesmo sem contar com uma fixação física, e pode ser fechado na hora de guardar normalmente (quer dizer, depois de alguns experimentos, o normalmente vira “com muito cuidado”).

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Quando conectado à base, ele passa a ser um XPS pouca coisa menor do que o modelo de 13 polegadas, já que não conta com as “bordas infinitas” dos XPS 13 e 15. Para nós, ele pareceu uma máquina essencial para quem busca portabilidade absoluta sem abrir mão de desempenho e autonomia de bateria, ainda que com uma categorização diferente do XPS 13 por trazer o extra de se transformar em um tablet.

O XPS 12 ainda não tem data para chegar nem no mercado americano, mas provavelmente não será barato, já que há opções com tela 4K, mas mesmo a versão Full HD mostrou ter uma das melhores qualidades de imagem que vimos em um notebook. A densidade de pixels altíssima ajuda, claro, mas é somente um dos elementos, aliada com uma altíssima saturação de cores, taxas de contraste e ângulos de visão (painel IPS).

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Não há detalhes sobre a configuração, mas ele provavelmente chegará com no mínimo um Core M, já que não é qualquer processador que consegue movimentar tantos pixels sem travar. Além disso, o XPS 12 provavelmente chegará no segmento premium. Por exemplo, além do 4K, ele suporta o Thunderbolt 3, nova versão que só apareceu em modelos mais caros até o momento, além de ser um dos primeiros híbridos que realmente honram o nome.

Em uma conversa com o pessoal da Dell, ainda não está decidido se ele virá para o Brasil ou não, tanto pelo preço final (dificilmente um produto desses será fabricado no Brasil, então dá-lhe imposto de importação), quando pela baixa demanda de uma categoria no país.