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#DeleteUber vira onda no Twitter e americanos boicotam app

Por| 30 de Janeiro de 2017 às 15h13

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O final de semana passado foi polêmico nos Estados Unidos. Depois de Donald Trump anunciar o veto à entrada no país para imigrantes de sete países islâmicos, até o Uber entrou na polêmica, com diversas pessoas boicotando o aplicativo.

A campanha de repúdio ao Uber ocorreu em função de um mal-entendido por conta de muitos usuários. Tudo começou por conta de um protesto anti-Trump que estava ocorrendo no aerporto JFK, em Nova York. Taxistas nova-iorquinos fizeram uma paralização recusando levar passageiros para o aeroporto, uma forma de também apoiar o protesto contra o presidente.

Por sua vez, o Uber anunciou em seu Twitter que iria derrubar o seu "preço dinâmico" - o que aumenta o preço das viagens em horários de pico - para as viagens saindo ou com destino ao JFK durante a paralização.

A atitude do Uber foi vista como uma afronta à mobilização contra a decisão de Trump, assim como uma forma de lucrar com o evento. Com base nisso, diversos usuários começaram a campanha #DeleteUber, que se espalhou pelo Twitter no final de semana.

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Além do público, diversas celebridades aderiram à onda, declarando abertamente seu boicote ao Uber e passaram a usar o rival da empresa, o Lyft.

Para complicar ainda mais, usuários citaram o fato que Travis Kalanick, CEO do Uber, faz parte da equipe do Conselho Econômico de Donald Trump. Em resposta a isso, o executivo afirmou que a empresa vai criar um um fundo de 3 milhões de dólares para fornecer ajuda legal aos motoristas do aplicativo que possam ser afetados pela decisão de Trump. Kalanick também se posicionou contra a decisão do presidente, chamando-a de "injusta".

“A decisão de desabilitar o preço dinâmico foi tomada especificamente para evitar lucrar por conta da demanda maior durante o protesto. A empresa já se comprometeu anteriormente para limitar o preço dinâmico durante desastres, depois de ser acusada de se aproveitar dos passageiros nos momentos de necessidade”, afirmou o Uber em nota à revista Fortune, tentando se explicar sobre o incidente.

Fonte: Fortune